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·24 April 2025
FC Porto planeia substituir cobertura do Estádio do Dragão

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Desde a sua abertura a 16 de novembro de 2003, a cobertura do Estádio do Dragão tem mostrado sinais de desgaste significativo, resultantes da erosão, condições meteorológicas adversas e da poluição da VCI. Este desgaste deixou a cobertura da casa do FC Porto seca e escurecida, levando a Direção, sob a liderança de André Villas-Boas, a ponderar a sua substituição para restaurar a sua aparência original, assim que as condições financeiras o permitirem.
A SAD tem em vista uma renovação total do Estádio do Dragão nos próximos dois anos, que poderá incluir a substituição integral da cobertura. O custo desta intervenção está estimado em mais de 5 milhões de euros, com um prazo de execução de cerca de 18 meses, a ser realizada, sublinha-se, quando houver segurança em termos de viabilidade económica.
Recentemente, foi efetuada uma limpeza da estrutura, conforme documentado por alguns adeptos em vídeos nas redes sociais, mas a sujidade está tão profundamente entranhada que não é viável restaurar a tonalidade clara original do ano da abertura. Após a análise de uma empresa especializada, o FC Porto foi informado de que a substituição é a única solução viável.
FC Porto ambiciona uma nova cobertura que reforce a imagem da casa estimada pelos adeptos
No último ano, foram substituídas algumas placas da cobertura, com um investimento de cerca de 300 mil euros, para evitar danos adicionais na estrutura, como infiltrações de água nas bancadas e nas áreas de hospitalidade do Estádio do Dragão. O FC Porto, como é do conhecimento público, assinou um contrato com a Ithaka para a exploração comercial do Estádio do Dragão durante 25 anos. Este contrato abrange as receitas e custos relacionados com bilhética, hospitalidade corporativa, direitos de nomeação e outros contratos de patrocínio, assim como a organização de eventos não desportivos.
Espera-se que esta parceria se inicie na próxima temporada desportiva, com melhorias visíveis nos camarotes e nas áreas de hospitalidade num prazo de um a dois anos. Importa ressaltar que o FC Porto manterá o controlo e a gestão das operações do Estádio do Dragão, em colaboração com a empresa espanhola, que possui vasta experiência na gestão de grandes infraestruturas. A propriedade do recinto permanecerá integralmente com o clube durante os 25 anos da parceria.
O contrato com a Ithaka, assinado por Pinto da Costa, foi posteriormente revisto quando Villas-Boas assumiu a presidência do FC Porto. Numa emenda ao contrato, a nova administração manteve a sua percentagem na Porto Stadco (70%) e aumentou em até 35 milhões de euros o montante a receber, que poderá totalizar 100 milhões, caso sejam atingidas certas métricas de EBITDA nos exercícios financeiros de 2025/26 e 2026/27. De imediato, esse montante aumentou de 40 para 50 milhões de euros.