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·29 September 2025

Filipe Luís analisa a vitória de virada do Flamengo sobre o Corinthians: “Vitória fantástica”

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O Flamengo venceu de virada a equipe do Corinthians por 2 a 1 e abriu uma boa vantagem na liderança para seus rivais diretos Cruzeiro e Palmeiras, que perderam na rodada. O treinador rubro-negro analisou a partida, que percebeu o primeiro tempo ruim da equipe, mas que conseguiram se recuperar na etapa final.


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“O começo do jogo foi difícil. A gente subiu nossa marcação, eles acabaram saindo por tabelo, por vantagem qualitativa, por drible, e isso fez com que nosso time tivesse que correr para trás. Não controlamos a profundidade e foi o que eles exploraram com bola nas costas da nossa linha defensiva e acabaram machucando bastante a nossa defesa. Fomos mal nesses primeiros 30 minutos. A partir do pênalti, começamos a ajustar, mas era muita informação e demoramos a ajustar. O Corinthians foi muito superior em todas as fases do jogo. A frustração por não poder recuperar a bola fazia com que nossa posse também fosse ruim por erros técnicos, erros individuais, pela perna pesada, pelo desgaste de correr para trás. A partir da correção, passamos a controlar melhor e nos últimos 10 minutos fomos melhor do que quando começamos. Tomamos o gol no começo do segundo tempo, mas já se via outro tipo de postura dos jogadores. Teríamos nossas chances e conseguimos vencer esse jogo difícil depois do jogo da Libertadores, de duas viagens. Vitória fantástica.” disse o treinador, que continuou falando sobre o poder de reação da equipe e também sobre o controle mental do Flamengo.

“Muitas vezes, esses ajustes que fazemos são para dar soluções aos jogadores se sentirem melhor dentro de campo, e nosso time têm muita qualidade, e na questão de que se encontrem confortáveis com as situações que estão vivendo. Claro que, por exemplo, o fato de termos controlado muito mal a profundidade pelo excesso de jogos que temos, e não termos tempo para treinar, esses comportamentos se perdem. Sempre que temos tempo, temos que voltar a treinar esses comportamentos, que é algo que a gente vem perdendo tanto no ataque como na defesa. No fim das contas, todo mundo fala da força mental dos times na Libertadores, mas os que mais têm (títulos) no Brasil são São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Santos e Grêmio. Não tem ninguém com dez, ninguém tem força mental para ganhar dez Libertadores. Estamos todos na mesma. São anos diferentes, sorteios que dependem. De repente, você pega uma equipe como pegamos na fase de grupos, que é o Central Cordóba, que sempre que formos jogar dez vezes, vamos sofrer nove. Pelo estilo que eles têm de jogar, é um time que faz o Flamengo sofrer. Depende do sorteio, do momento dos jogadores, das lesões, das viagens, de onde vão ser os jogos. Tudo influencia na Libertadores. Quem acha que ir à Argentina jogar quartas de final na casa do Estudiantes é fácil está muito enganado. Temos que nos acostumar com essa dificuldade hoje e sempre, por isso diminuir as expectativas é sempre importante.” explicou Filipe Luís

Perguntado sobre a rodada ser favorável para o Flamengo com as derrotas dos rivais, e a próxima partida ser um confronto direto com o Cruzeiro, Filipe Luís comentou: “Cada rodada implica sua importância. Tivemos essa sequência de viagens também contra o Inter, por Libertadores e Brasileirão, em que houve um desgaste grande e acabamos vencendo. Agora teremos um rival direto no próximo jogo, o Cruzeiro, são três pontos importantíssimos, como foi hoje. Costumo falar que esse é campeonato é muito complicado. Empatamos com o Vasco na semana passada e nossos rivais pelo título ganharam. Todo mundo falou que o Flamengo era horrível por empatar com o Vasco, e ontem o Vasco do Cruzeiro, o Vasco tem um grande treinador. Temos que ter estabilidade, não achar que somos os melhores porque vencemos o Corinthians fora de casa. Temos um longo percurso. É preparar com humildade para pegar o Cruzeiro, que vem mordido pelo título. (…) O campeonato é difícil para todos. Hoje o Palmeiras teve que viajar, nós também, depois temos uma sequência em casa, mas tem a Data Fifa. Tem várias coisas que acontecem nesse percurso que são desafios. Você tem que estar o mais equilibrado possível porque são jogos muito difíceis. Mesmo se jogar com um time da parte de baixo, são jogos complicados, sempre foram e sempre vão ser. É ter tranquilidade contra o Cruzeiro. Perdemos, não tem nada de revanchismo. Queremos vencer porque queremos subir na tabela e nos distanciar deles. O Cruzeiro é um candidato ao título, estamos vendo o trabalho espetacular que o treinador está fazendo. Temos que aprender todos com o que ele vem fazendo. Será um jogo muito bonito.” disse o treinador do Flamengo.

Outros tópicos da coletiva, o treinador falou sobre o esquema com Arrascaeta e Carrascal e elogiou o jogador colombiano. “Eu vejo essas conexões, como eles se procuram durante os treinos da semana. Eu vinha treinando o Carrascal durante a última semana e meia ou duas semanas nessa posição. Ele entendeu bem. Que jogador. Impressionante o jogo que ele fez. Dá uma soltura para a equipe, limpa as jogadas, tem uma visão de jogo, se conecta com os companheiros. Hoje ainda deu duas assistências. Jogador determinante. Estou muito feliz pela atuação dele e a entrega, porque nessa função ele teve de correr mais do que está acostumado e ele fez. Agora é uma questão de adaptação. Nos últimos cinco ou 10 minutos teve câimbra, mas acredito que com sequência ele vai aguentar bem essa posição. Estou muito feliz pelo rendimento dos dois.” comemorou Filipe Luís.

Para finalizar, o técnico também foi perguntado sobre chegar a um ano comandando o Flamengo, algo que não ocorria desde Vanderlei Luxemburgo em 2012. “Está sendo muito intenso. Falei para os jogadores, depois do jogo da Libertadores, que quando cheguei no quarto depois dessa carga mental de pênaltis, tensão absurda que temos como treinador, disputar competições no clube de maior pressão do país… Cheguei no quarto e agradeci, mas não pela vitória. Agradeci pelo privilégio de poder viver todos esses momentos únicos aqui no Flamengo, já como jogador e agora como treinador. Cada segundo para mim é um presente. Tô aproveitando ao máximo, desfruto até quando não é tão bom. Tô no lugar onde quero estar.” finalizou o treinador.

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