Flamengo moderniza Ninho do Urubu com investimento milionário e equipamento exclusivo na América Latina | OneFootball

O Flamengo investiu 1 milhão de dólares, cerca de R$ 5,35 milhões, em novos aparelhos para o Ninho do Urubu. Entre eles estão dois equipamentos inéditos na América Latina, que colocam o clube em patamar comparável a gigantes europeus. As aquisições são da marca Keiser, referência mundial em soluções de preparação física para atletas.

Um dos destaques é o Keiser A300 Runner, projetado para simular a fase de aceleração da corrida. Diferente das máquinas tradicionais, que usam pesos de ferro, ele funciona com resistência gerada por ar comprimido. Isso significa que a carga aplicada é mais suave, sem trancos, diminuindo o impacto nas articulações durante o treino.

A máquina ainda permite treinar pernas de forma unilateral ou bilateral, o que ajuda a corrigir assimetrias musculares comuns em atletas. Outro recurso é o painel digital na parte frontal, que mostra dados em tempo real. Entre eles estão a carga aplicada, a potência do movimento e a quantidade de repetições realizadas.

Graças à tecnologia sem inércia, o A300 Runner não devolve o peso contra o corpo quando o movimento termina. Esse detalhe reduz riscos para músculos e articulações, tornando o equipamento útil tanto em treinos de explosão quanto em reabilitação.

Por isso, é um equipamento que auxilia tanto jogadores que buscam ganhar potência quanto os atletas que precisam recuperar ritmo após lesões.

Pavanelli exalta investimento em tecnologia exclusiva

O coordenador de ciência do esporte do Flamengo, Cláudio Pavanelli, destacou a importância do investimento realizado pelo clube. Ele ressaltou que poucos clubes da Europa possuem aparelhos tão avançados quanto os recém-chegados ao Ninho do Urubu.

“Alguns aparelhos são específicos para atletas. Faz a realização do movimento ou de uma corrida, de um arranque, um sprint em alta intensidade. Esses aparelhos são os primeiros na América Latina. Grandes clubes da Europa, são alguns apenas que conseguiram com essa nova tecnologia", disse, antes de completar:

"A grande diferença é que você analisa a aplicação da força em todo o movimento, então em cada grau articular você tem exatamente o que está sendo realizado com a sobrecarga que eu coloco, a velocidade que você imprime o movimento”, concluiu o coordenador.