Hugo Oliveira e o desaire: «Iniciámos o jogo com demasiado respeito pelo adversário» | OneFootball

Após três vitórias consecutivas, o FC Famalicão, comandado por Hugo Oliveira, voltou às derrotas na Liga Portugal Betclic. Na flash interview, o treinador dos famalicenses demonstrar estar insatisfeito com o mau começo da equipa nesta partida.

Análise das incidências: «Iniciámos o jogo com demasiado respeito pelo adversário. Não fomos com a nossa forma de estar e perfil de jogo, mais pressionante e acutilante. Deixámos os adversários a rodar muito na largura, é verdade que tínhamos de evitar o jogo interior, mas na largura tínhamos de saltar mais à pressão. Na primeira parte, o FC Porto meteu muita gente por dentro do bloco, com uma linha muito larga e com imensas soluções. Acima de tudo, a minha frustração passa pela falta de coragem para apertar. Depois disso, fomos nós. Corajosos, pressionantes e a saltar ao adversário. Estivemos dentro até ao final, mas acho que podíamos ter tido mais tempo para jogar. Não tivemos descontos dos descontos, quando o jogo esteve parado nos descontos. Demos 30 minutos de avanço ao adversário, e se é difícil com qualquer adversário, fará contra um grande clube como este.

Pecar na finalização: «Começámos a circular e a girar o jogo como gostamos e pisámos zonas de decisão. O apoio dos nossos adeptos foi importante, houve momentos em que ouvíamos mais os nossos do que os da casa. Mostra a nossa coragem. Faltou mais pausa e paz para, no momento de decidir, termos capacidade para finalizar. Sair de um jogo como este, num recinto como este, com a sensação de que competimos, mostra o caminho que queremos. Sexta-feira queremos ser nós nos próximos minutos.

Deter o talento individual de Rodrigo Mora: «O nosso projeto é agregado nos princípios coletivos, mas quer fazer sobressair o talento individual. Do outro lado também existe esse talento, de um jogador que vai fazer um trajeto muito bonito, mas hoje não me deixa satisfeito. Queria que ele não o tivesse feito, com algum rigor podíamos tê-lo parado. Não podemos esquecer, também, o golo do Pedro Bondo. Temos que ter mais coragem de jogar e queríamos os pontos.

Possibilidade de época histórica: «O nosso foco é o desenvolvimento do trabalho diário. A classificação será reflexo disso. Apesar de ter chegado a meio da época, este é um clube que sabe onde quer ir. Vamos continuar e fazer o processo chegar aos patamares que o clube merece.»