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·10 December 2024

<i>Leão</i> provou chocolate estragado

Article image:<i>Leão</i> provou chocolate estragado

Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge. Os quatro pesadelos do Sporting atualmente. Momento de forma inexplicável para uma equipa que sofreu a quarta derrota consecutiva, agora na UEFA Champions League, na sequência de um resultado negativo de 2-1. O conjunto português ainda entrou bem, porém, nunca conseguiu ser uma turma dominadora nos 90 minutos.

Os leões apresentaram-se em Bruges com ligeiras alterações, uma vez que Franco Israel, Eduardo Quaresma, João Simões e Geovany Quenda entraram para os lugares que pertenceram a Vladan Kovacevic, Jeremiah St. Juste, Morita e Daniel Bragança, estes dois últimos que estão entregues ao departamento médico.


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Sem medo!

Quem não conhecesse o Sporting mentiria a dizer que a equipa atravessava uma fase bastante complicada a nível de resultados. O início do jogo provou completamente o oposto. Pelo menos numa primeira instância. Confiantes, «sedentos» pelo golo e muita qualidade coletiva. Um conjunto de jogadores que, na sua maioria, já se conhece de olhos fechados, apesar das recentes opiniões tentarem dizer o contrário.

Aliás, poucas vezes se viu o Club Brugge a sair a partir da defesa, tal a pressão exercida pelo Sporting em todo-o-terreno. Resultado? Primeiro golo com apenas três minutos decorridos. Depois de um passe de Hjulmand, Gyokeres assistiu Maxi Araújo e o uruguaio acertou no poste. Geny Catamo estava no sítio certo à hora certa para o desvio. O primeiro moçambicano de sempre a marcar na UEFA Champions League. O orgulho do seu povo, um dia para mais tarde recordar.

A partir daqui, voltaram os fantasmas. Aqueles que persistiam desde o encontro com o Arsenal, que resultaram em três derrotas consecutivas. A partida desceu de ritmo e o Club Brugge, gradualmente, foi subindo no terreno até... rubricar o empate, logo aos 24 minutos, agora com o selo de Christos Tzolis, um dos jogadores mais perigosos nos da casa. Eduardo Quaresma ainda tocou na bola que acabou na baliza de Franco Israel.

O encontro contou com contornos equilibrados a partir de então. Muitas faltas, muitos duelos e muitas paragens para... assistência médica. Acabamos por perder a conta a quantos atletas é que foram revistos pela equipa médica, sendo que Eduardo Quaresma - que regressou de lesão - saiu aos 45 minutos. Além disso, Franco Israel terminou a parte com algumas queixas, após uma bola na cara. 45 minutos cheios de peripécias (aquele livre direto marcado à entrada da área do Club Brugge é bastante duvidoso), depois de uma entrada com tudo por parte do Sporting.

Tiveram medo da sombra...

O segundo tempo trouxe um leão intranquilo, sobretudo na defesa. Algumas perdas de bola perigosas não ajudaram a equipa de João Pereira a criar oportunidades. Os belgas iam aproveitando, aqui e acolá, para chegar à baliza de Franco Israel, que ainda teve de se atirar uma ou outra vez para tentar evitar o golo contrário.

Mas falta confiança verde e branca para chegar mais longe. O medo de errar parece ser maior. É completamente normal. Um novo ciclo com um treinador distinto no banco de suplentes. Diga-se de passagem que o Club Brugge controlou muito bem as investidas leoninas, sobretudo Viktor Gyökeres, que nunca conseguiu usufruir da profundidade para fazer estragos. As ligações com os companheiros, essas, eram feitas de costas para a baliza, tornando a sua tarefa ainda mais complicada.

Não há como fugir: os fantasmas continuam bem presentes no seio leonino, que ainda procura a sua melhor forma, depois de um início espetacular de temporada. O 2-1 demonstra isso mesmo, uma vez que a defesa esteve... aos papéis. Uma boa jogada do Club Brugge, finalizada com sucesso por parte de Casper Nielsen, agravou a contestação a João Pereira, que ainda não encontrou a solução para dar a volta a este momento.

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