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·10 December 2024
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Após o apito final na Bélgica, João Pereira, treinador do Sporting, deslocou-se até à sala de conferências de imprensa do Jan Breydelstadion, em Bruges, para falar aos jornalistas sobre mais uma derrota, agora na UEFA Champions League, diante do Club Brugge, esta terça-feira.
O técnico falou sobre do momento de tensão quando a equipa foi agradecer aos adeptos, explicou se tem condições para continuar a exercer funções como treinador principal do Sporting e já olhou para o encontro do Boavista, o próximo duelo na Liga Portugal Betclic.
Contestação dos adeptos: «É normal os adeptos estarem insatisfeitos. Há muito tempo que o Sporting não somava quatro derrotas consecutivas. É um momento complicado. Se estou triste, quanto mais os adeptos que fizeram quilómetros para nos virem apoiar. Durante o jogo inteiro apoiam, no final mostram o seu desagrado. Temos de assumir, receber as críticas e há que continuar a acreditar no trabalho.»
Se tem condições para continuar: «O meu futuro todas as pessoas sabem qual é. Tenho contrato. As derrotas não nos podem abalar, há que ter confiança no trabalho que desenvolvemos. Acredito que a nossa equipa foi melhor contra o Club Brugge, apesar do momento em que estamos. Demos uma excelente resposta e, portanto, estou tranquilo.»
Plantel curto? «O plantel estava feito, é assim que o Sporting trabalha. Dava resultado até eu chegar. Não há como me desculpar com isso. Alguns jovens que estavam na equipa B aproveitaram as lesões, é para isso que serve a formação: os jogadores estarem preparados para assumir um papel na equipa A. Jogámos com dois miúdos de 17 anos, o João Simões e o Geovany Quenda, que têm muito valor e personalidade.»
Jogo com o Boavista decisivo? «Num campeonato nunca há margem de erro. Já perdemos alguns pontos de vantagem, temos de continuar a lutar para não hipotecar as nossas hipóteses de chegar ao bicampeonato. Temos perfeita consciência da responsabilidade que temos. Agora, é necessário focar nessa partida. Todas as pessoas dizem que estamos juntos, unidos. Sinto que confiam na palavra que passamos. O início do jogo foi uma demonstração disso mesmo. Temos de ser mais fortes e dar uma resposta ainda mais positiva no próximo jogo.»