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·25 March 2025

Jogo Responsável: O que muda para os apostadores e porquê?

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As apostas não devem ser vistas como uma fonte de renda. Não se deve comprometer o dinheiro destinado a despesas essenciais com apostas e jogos online.

Todas as casas de apostas e cassinos online recomendados pela nossa equipe no MundoBola são empresas que seguem políticas de jogo responsável.


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Além disso, para promover uma experiência segura e saudável, de acordo com a nova regulamentação de apostas, as plataformas são obrigadas por lei a adotar políticas de jogo responsável.

O que é o Jogo Responsável

Esse conceito reúne práticas e ferramentas que ajudam os apostadores a manter o controle sobre suas atividades, prevenindo comportamentos compulsivos e reduzindo os impactos negativos do jogo descontrolado ao introduzir práticas de jogo saudável.

O Jogo Responsável se baseia em três pilares principais:

  1. Conscientização – Informar os jogadores sobre os riscos do jogo excessivo e incentivar uma abordagem equilibrada.
  2. Ferramentas de Autocontrole – Disponibilizar recursos que ajudam a gerenciar tempo e dinheiro investidos nas apostas.
  3. Suporte e Ajuda – Facilitar o acesso a serviços de apoio para quem enfrenta dificuldades em controlar seus hábitos de jogo.

Importância no contexto das apostas esportivas

O brasileiro é apaixonado por esportes, principalmente quando falamos de futebol. As mais diversas modalidades esportivas envolvem emoção e adrenalina e, ao realizar uma aposta, é imprescindível que seja racional.

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Por isso, o Jogo Responsável é peça fundamental no mundo das apostas esportivas seguras, com o intuito de trazer segurança e tranquilidade ao apostador, com medidas que o auxilie em casos de problemas relacionados a este tipo de atividade.

Panorama do Jogo Responsável no Brasil

Desde que as apostas chegaram ao país, o Jogo Responsável foi tema frequente.

Em março de 2023 foi fundado o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), reunindo as principais casas de apostas.

O foco é trabalhar para desenvolver um ecossistema regulatório equilibrado, onde os jogadores sejam protegidos, o setor se mantenha sustentável e a economia brasileira se beneficie.

Em novembro de 2024, no embalo da regulamentação das casas de apostas no Brasil, segundo a Lei nº 14.790/2023, o IBJR lançou o Manifesto "Pra jogar, tem que ter regra", que reforça importância do Jogo Responsável e da regulamentação das casas de apostas no Brasil.

Princípios fundamentais do Jogo Responsável

O acesso ao jogo deve ser restrito a maiores de idade, garantindo que crianças e adolescentes não participem de atividades de apostas.

Além disso, é fundamental proteger grupos vulneráveis, como pessoas com histórico de vício em jogos ou dificuldades financeiras, para evitar que o jogo se torne prejudicial.

A credibilidade do mercado de apostas depende da transparência em suas operações. As empresas responsáveis garantem que todas as informações sobre jogos, probabilidades e riscos sejam claras e acessíveis aos apostadores.

Além disso, é essencial que as operadoras adotem políticas rigorosas de combate à lavagem de dinheiro, fraudes e manipulação de resultados, assegurando um ambiente justo e confiável para todos.

Medidas práticas para jogadores

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Cada casa de apostas pode oferecer diferentes mecanismos para incentivar o jogo responsável. Entre as ferramentas mais comuns, estão:

  • Limite de depósitos – Define um valor máximo que o jogador pode adicionar à sua conta dentro de um período determinado.
  • Restrição de apostas – Permite estabelecer limites para o valor de cada aposta, ajudando a evitar gastos excessivos.
  • Suspensão temporária – Possibilita que o jogador bloqueie sua conta por um período específico caso sinta necessidade de se afastar.
  • Autoexclusão – Recurso mais extremo, no qual o usuário pode solicitar o bloqueio total da conta por tempo indeterminado.

O mais importante é que as casas deixem claro nas suas plataformas estas medidas, para que você jogue com responsabilidade e segurança.

Responsabilidades das casas de apostas

A responsabilidade pela implementação de tudo que envolve o Jogo Responsável é das casas de apostas.

Segundo o seu artigo 8°, III e IV, as empresas são responsáveis por oferecer o Jogo Responsável, a prevenção de transtornos de jogo patológico, a integridade das apostas e a prevenção à manipulação de resultados e fraudes.

Por este motivo, as casas treinam os seus atendentes a auxiliarem os apostadores e detectarem possíveis problemas em atendimentos pessoais.

Ferramentas de segurança também são aplicadas nas plataformas para evitar qualquer tipo de irregularidade e proteger o apostador.

Estudos de caso e estatísticas

Um estudo realizado pela LCA Consultoria Econômica, em parceria com o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), aponta que não é possível afirmar que as apostas tenham causado crises financeiras nas famílias brasileiras.

O estudo mostra que, entre 0,2% e 0,5% do consumo médio das famílias brasileiras é destinado às apostas, o que representa uma fração pequena do orçamento familiar.

Além disso, o percentual de famílias endividadas se manteve estável nos últimos dois anos, indicando que as apostas não têm provocado um aumento significativo no endividamento das famílias.

O objetivo do Jogo Responsável é justamente garantir que esses números não cresçam, incentivando os brasileiros a tratar as apostas como uma forma de entretenimento, com responsabilidade e dentro de limites saudáveis.

Desafios e perspectivas futuras

O conceito de Jogo Responsável tem ganhado cada vez mais relevância à medida que o mercado de apostas cresce e se moderniza.

Inovações tecnológicas e a nova regulamentação são agentes transformadores na forma como os jogadores são protegidos.

Esta inovação e regulamentação buscam tornar o setor mais seguro e sustentável. A publicidade também é muito importante neste caminho. Algumas das principais tendências incluem:

  • Uso de Inteligência Artificial (IA) – Algoritmos podem identificar padrões de comportamento de risco, permitindo que operadoras intervenham preventivamente com alertas ou bloqueios temporários.
  • Ferramentas personalizadas de autocontrole – Permitem que cada jogador defina seus próprios limites e receba recomendações baseadas em seu histórico de apostas.
  • Expansão da regulamentação global – Cada vez mais países estão adotando leis para regular o setor, garantindo que todas as empresas sigam padrões rígidos de Jogo Responsável.
  • Campanhas educativas mais eficazes – O uso de redes sociais e influenciadores pode ampliar o alcance das mensagens de conscientização, tornando-as mais acessíveis ao público.
  • Integração com serviços de apoio – Plataformas de apostas têm investido em parcerias com instituições especializadas em tratamento do vício no jogo, a chamada ludopatia, oferecendo suporte direto aos jogadores que enfrentam dificuldades.

Conclusão

O Jogo Responsável é, sem dúvidas, preponderante para a saúde dos apostadores. É fundamental que as empresas implementem o Jogo Responsável como objetivo número 1, a fim de trazer segurança e confiabilidade.

Um mercado tão grande e tão relevante como é o das bets, deve ser cuidado para que a conscientização seja geral, de modo que os apostadores sintam-se satisfeitos, as casas sejam responsáveis e a economia brasileira seja impulsionada.

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