Lanús x Atlético: desfalques, prováveis escalações, arbitragem e o que esperar da final da Sul-Americana | OneFootball

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Fala Galo

·22 November 2025

Lanús x Atlético: desfalques, prováveis escalações, arbitragem e o que esperar da final da Sul-Americana

Article image:Lanús x Atlético: desfalques, prováveis escalações, arbitragem e o que esperar da final da Sul-Americana

Foto: Fala Galo / Reprodução

Por: Thiago Florêncio


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Chegou o grande dia! Neste sábado (22), às 17h, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, Lanús e Atlético decidem o título da CONMEBOL Sul-Americana. A partida será transmitida pelo SBT (TV aberta), ESPN (TV fechada), Disney + (Streaming). Você confere a partir de agora todos os detalhes da decisão.

Galo decide a Sul-Americana “pressionado” por oscilação na temporada

O time chega “pressionado” por uma campanha irregular no Brasileirão e por fases oscilantes na própria Sul-Americana. A equipe avançou em segundo lugar no grupo H e precisou encarar o Bucaramanga, da Colômbia, no playoff das oitavas. Venceu fora de casa, perdeu em Belo Horizonte e contou com duas defesas de Everson na disputa por pênaltis para seguir no torneio.

A chegada de Jorge Sampaoli marcou uma mudança brusca na proposta de jogo. O treinador encontrou problemas físicos e táticos e reorganizou o time em um 3-4-2-1, que se transforma em 3-2-5 quando a equipe progride para o campo adversário. Os alas avançam, dão amplitude e ocupam os corredores. Os meias se posicionam entre as linhas e aceleram a troca de passes para acionar Dudu e Hulk.

Sem a bola, o Atlético recua para um 5-4-1 compacto, com pressão alta e defesa adiantada, marcada pela tentativa de recuperar a posse no campo ofensivo. A agressividade nessa fase é uma das marcas do time desde a chegada do técnico argentino.

A principal dúvida está no meio-campo. O volante Alan Franco lesionou o quadril no amistoso do Equador contra a Nova Zelândia, na terça-feira, e não foi ao campo no treino de sexta-feira, no estádio do Libertad. Fez apenas fisioterapia. Se não estiver apto, Fausto Vera assume a vaga. Sampaoli disse contar com o equatoriano, mas admitiu não ter confirmação médica sobre a presença dele na decisão.

“Sim, ele pode jogar, a lesão dele não é tão invalidante. Porque é um músculo que não impede ele de jogar. Mas se tiver muita carga na partida, ele precisará sair, ou não completar a partida. Mas se Franco estiver pronto para jogar, ele jogará”, afirmou.

Confira quem são os desfalques certos para a partida.

Suspensos

– Não tem.

Lesionados

– Lyanco (ruptura do tendão de Aquiles esquerdo); – Patrick (lesão no musculo posterior da coxa direita); – Caio Maia (cirurgia no joelho direito); – Tomás Cuello (fratura na perna esquerda); – Júnior Santos (ruptura do tendão do adutor esquerdo).

Sendo assim, o provável Atlético para encarar o Lanús tem: Everson; Ruan, Vítor Hugo e Alonso; Gustavo Scarpa (Rony), Alan Franco (Fausto Vera), Alexsander, Bernard e Guilherme Arana; Dudu e Hulk. Técnico: Jorge Sampaoli.

Argentinos têm força nos contra-ataques e apostam na experiência de Marcelino Moreno e Toto Salvio

O Lanús chega à final com menos pressão. A equipe liderou o grupo G, que tinha o Vasco, e avançou no mata-mata com duas classificações apertadas. Superou o Central Córdoba nos pênaltis e venceu Fluminense e Universidad de Chile por placares curtos.

O time do técnico Mauricio Pellegrino tem mistura de experiência e juventude. Eduardo Salvio e Marcelino Moreno são referências técnicas. O lateral-esquerdo Sasha Marcich e o atacante Rodrigo Castillo, artilheiro do time no torneio, completam a base do setor ofensivo.

Pellegrino arma o Lanús em um 4-2-3-1. A equipe costuma ter pouca posse, recua em bloco médio ou baixo e fecha os espaços à frente da área. A linha de volantes protege a defesa e reduz o risco de infiltrações. Toto Salvio concentra a maior parte das jogadas pelo lado direito.

O contra-ataque é o principal recurso. O time acelera logo após recuperar a bola e finaliza com poucos toques. Em várias partidas da competição, o Lanús decidiu nos minutos finais, reforçando a imagem de equipe resistente e disciplinada. O desempenho depende das ações de Marcelino Moreno e Salvio, que criam superioridade no campo adversário.

Confira quem são os desfalques dos Granate.

Suspensos

– Não tem.

Lesionados

– Raúl Loaiza (rotura dos ligamentos cruzados); – Felipe Peña Biafore (lesão no ombro); – Caio Maia (cirurgia no joelho direito);

Sendo assim, o provável Lanús para enfrentar o Atlético na decisão tem: Losada; Perez, Izquierdoz, Canale, Marcich; Medina, Cardozo, Salvio; Marcelino Moreno, Carrera e Castillo. Técnico: Mauricio Pellegrino.

Destaques e curiosidades

As equipes já se enfrentaram por duas vezes em finais de torneios continentais ao longo da história. O primeiro duelo, foi pela decisão da Copa CONMEBOL de 1997. Na partida de ida, no La Fortaleza, na Argentina, o Galo goleou os donos da casa por 4 a 1, com gols de Bruno, Marques, Hernani e Valdir. Ibagaza descontou para os Granate. No duelo de volta, no Mineirão, a partida terminou empatada em 1 a 1, com gols de Jorginho e Trimarchi. Com o resultado, o clube mineiro levantou o troféu da competição pela segunda vez. Já em 2014, os clubes se enfrentaram pela CONMEBOL Recopa, torneio que reúne o campeão da Libertadores e da Sul-Americana do ano anterior. Na ida, em Lanús, o Glorioso venceu por 1 a 0, com gol de Diego Tardelli.

Já no Mineirão, a partida foi eletrizante. Tardelli abriu o placar, de pênalti, marcando seu centésimo gol com a camisa alvinegra, na sequência, Ayala empatou. Portillo fez contra, Santiago Silva empatou para os Granate, Maicosuel, colocou o Atlético novamente em vantagem e, já nos acrescimos, Lautaro Acosta virou a partida, levando a disputa para a prorrogação. Logo aos seis minutos, em um recuo equivocado de Ayala para o goleiro Marchesín, a bola encobriu e foi morrer no fundo da rede, garantindo o troféu novamente para o time de Belo Horizonte.

Jogadores do Atlético comemorando a conquista da CONMEBOL Recopa, contra o Lanús, em 2014. Foto: Bruno Cantini / Atlético

Uma outra curiosidade interessante é que dois zagueiros já vestiram a camisa de ambas equipes, Carlos Galván e Tiago Pagnussat. Galván vestiu a camisa do Galo entre 1998 e 1999 por 57 jogos, marcou três gols e conquistou o Campeonato Mineiro de 1999, além de ter sido vice-campeão brasileiro. É um dos ídolos da Massa Atleticana por seu espirito de liderança e determinação. Galván tem o Galo Volpi tatuado no braço direito. Já pelo Lanús, o zagueiro atuou entre 2002 e 2004, mas não conquistou títulos. 

Já Tiago Pagnussat jogou pelo Atlético entre os anos de 2014 e 2016. Na passagem pelo clube, entrou em campo por 27 vezes e marcou quatro gols. Nunca conseguiu se firmar entre os titulares. Foi campeão da Copa do Brasil de 2014, do Campeonato Mineiro de 2016 e da Florida Cup de 2016. Saiu do Galo e foi para o Bahia, e na sequência, foi emprestado para o Lanús, onde atuou somente em 10 partidas.

Arbitragem

A Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), escolheu o chileno Piero Maza para comandar a partida. Ele será auxiliado por Miguel Rocha e Alejandro Molin, ambos do Chile. Já o comando do VAR terá o também chileno, Juan Lara. 

O chileno Piero Maza, de 41 anos, atua pela Federação de seu país desde 2013 e integra o quadro da FIFA desde 2018. Ele já conduziu dois jogos do Atlético na Libertadores: o empate com o Millonarios, em Bogotá, em 2023, e a vitória por 1 a 0 sobre o Rosário Central, em 2024, na Argentina. Também cruzou o caminho do Lanús em outras duas oportunidades, em partidas da Sul-Americana de 2021 e 2022, contra Barcelona de Guayaquil e Grêmio.

A final deste sábado terá uso do impedimento semiautomático e da tecnologia da linha do gol, sistemas que voltaram a aparecer em decisões continentais, como ocorreu na final da Libertadores de 2024.


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