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·3 October 2025
Leila Pereira volta a atacar o Flamengo, mas nega clima de guerra

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·3 October 2025
Atacando o Flamengo desde o início do imbróglio entre o clube e a Libra, Leila Pereira voltou a falar do Mengão. Em entrevista a 'ge tv', a mandatária do Palmeiras comparou a diretoria rubro-negra com terraplanistas. Além disso, reforçou a ideia de processar o Mais Querido, embora crave que não há "guerra" entre as partes.
"Não tem os terraplanistas, que acreditam que a terra é plana? Agora tem os 'terraflamistas', que acreditam que a terra é plana e que o sistema solar gira ao redor do Flamengo e não é assim, gente", disparou Leila.
O Flamengo sempre se mostrou aberto a negociações, inclusive sugerindo soluções na divisão dos contratos. Porém, foi ignorado e deixado de lado, mesmo sendo trem pagador na Libra. Ainda assim, para Leila Pereira, é impossível dialogar com o Fla, usando isso como uma das principais justificativas para entrar na justiça contra o clube.
"Com determinadas pessoas é impossível o diálogo. A questão não é com a instituição Flamengo, um grande clube, com grande torcida. O problema é com a atual gestão. Se um clube se acha maior que o futebol brasileiro, tem que jogar sozinho, contra o sub-20, contra ele mesmo. Quero ver a audiência", disse.
Apesar de todos esses ataques e constantes ameaças ao Flamengo, Leila garante que não há clima de guerra com o Mais Querido. Segundo ela, existe somente uma "discordância". Essa, que se dá pela assinatura de Landim em um contrato que o clube reconhece, mas não concorda com os critérios apresentados.
"Não há guerra entre Palmeiras e Flamengo, em hipótese nenhuma. Há uma discordância do posicionamento do Flamengo que não reconhece um contrato válido, que foi assinado pela gestão anterior, do presidente Rodolfo Landim", aponta Leila.
A diretoria do Flamengo defende mudanças na divisão, incluindo assinaturas de pay-per-view entre os critérios avaliados. O clube calcula perda de R$ 100 milhões em relação a 2024, quando havia mínimo garantido. O contrato cai de aproximadamente R$ 300 milhões para R$ 200 milhões em 2025.
Como alternativa, o Flamengo propôs fórmula intermediária, que renderia entre R$ 220 milhões e R$ 230 milhões. Isso significaria aumento de R$ 20 a R$ 30 milhões no total para o clube carioca. Palmeiras e São Paulo também teriam ganhos relevantes com esse modelo proposto.
Durante oito meses, o Flamengo negociou dentro da Libra, discutindo até seis fórmulas de divisão diferentes. Mesmo assim, suas propostas foram ignoradas nas reuniões, contrariando a expectativa rubro-negra. O clube alega que o estatuto da Libra exige unanimidade, e seu veto deveria barrar mudanças, o que não aconteceu.
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