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·14 December 2024

Leonor Pinhão fala em "delinquentes" no Sporting

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Leonor Pinhão destaca o Sporting na luta contra a violência no desporto

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Leonor Pinhão abordou os desafios do futebol, destacando o comportamento das claques e a violência nos estádios. Com exemplos como o Sporting, critica a falta de ação eficaz das autoridades e dos clubes, que não conseguem resolver o problema do hooliganismo. A cronista, por outro lado, elogia a postura de Frederico Varandas sobre esta temática e diz que o dirigente máximo dos leões "é um exemplo".

“As fortunas que os clubes pagam pelo comportamento das suas claques farão a alegria dos tesoureiros de muitas das instituições nacionais e internacionais que mandam no futebol. A história é longa. O futebol inglês resolveu, sem hesitações, o problema dos seus hooligans no fim da década de 80 porque, com hesitações, o problema jamais seria resolvido.

"É triste, mas o exemplo dos ingleses não foi seguido massivamente em todo o mundo. Por cá, e quando já vai adiantado o século XXI, os episódios de hooliganismo agravam-se metamorfoseando-se num novo reportório de indignidades”, continuou Leonor Pinhão.

“É verdade que, ao longo dos últimos anos, por força das autoridades ou por força da vontade dos próprios clube – o Sporting de Varandas e o Porto de Villas-Boas, são exemplo – foi cerceado aos delinquentes-residentes dos nossos estádios aquele à-vontade com que se movimentavam nos corredores mais conceituados e nos bastidores mais sórdidos, foi-lhes dificultada aquela naturalidade pitoresca com que batiam em jornalistas e intimidavam árbitros".

"Com menos árbitros e com menos jornalistas para coagir, os nossos hooligans viraram agora os seus instintos violentos contra os jogadores e treinadores das suas próprias equipas quando, no fim de um jogo, não lhes agrada o resultado. É um caso de estudo. Esta gente faz o que quer e ninguém lhes deita a mão”.

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