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·23 October 2024

Maniche responde a Pinto da Costa: “A um morto nada se recusa”

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Pinto da Costa menciona no seu livro “Azul até ao Fim” nomes que deseja ver no seu funeral, assim como aqueles que prefere que não compareçam, com o objetivo de evitar um “evento de hipocrisia”.

Entre os indesejados está Maniche, ex-jogador do FC Porto. Na terça-feira, em entrevista à CNN Portugal, Maniche respondeu às declarações do presidente portista, referindo que no livro é retratado como um “traidor” devido ao seu apoio a outra candidatura na presidência do clube.


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Maniche ironizou a situação ao recomendar o poema “Fim” de Mário de Sá Carneiro, que termina com a frase “A um morto nada se recusa”. Ele afirmou que não se incomoda em cumprir o desejo de Pinto da Costa, mas criticou o livro por conter “incongruências”.

Disse ainda que não comprou o livro, aguardando recebê-lo como presente no aniversário ou no Natal, de preferência com uma dedicatória que reconheça as conquistas em que participou no clube, incluindo títulos nacionais e internacionais.

Maniche destacou três pontos que considera contraditórios no livro: primeiro, a crítica de Pinto da Costa aos negócios de Zé Luís e Nakajima, apesar de Sérgio Conceição ter gerado 530 milhões de euros em vendas e 347 milhões em receitas da UEFA; segundo, a declaração de que não renovaria com o treinador após o jogo contra o Inter, o que acabou por acontecer antes das eleições; e terceiro, a afirmação de que não se recandidataria em 2024, algo que também não se concretizou, levando à sua derrota eleitoral.

Maniche concluiu dizendo que a grandeza de uma pessoa é medida nas derrotas, não nas vitórias.

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