Leonino
·12 October 2025
Manuel Moura dos Santos arrasa Rui Borges: "O Sporting não pode..."

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·12 October 2025
Manuel Moura dos Santos - que já tinha mostrado desagrado depois da derrota em Nápoles - ficou bastante irritado com a exibição do Sporting diante do Braga. O adepto dos leões acusou Rui Borges de adotar uma postura extremamente defensiva, tendo em conta que o jogo foi disputado no Estádio José Alvalade.
"Com as competições de clubes pausadas devido a compromissos das seleções nacionais, esta crónica fica limitada ao jogo do Sporting no passado fim de semana. O encontro realizado em Alvalade com o Braga deixou poucas dúvidas. O meu Clube foi feliz no resultado, face à exibição realizada. As estatísticas do jogo não favorecem o Sporting, que foi basicamente dominado, em casa, pelo Braga. Nunca foi tão evidente aquilo que tenho vindo a escrever neste espaço; o Sporting quando tem a felicidade de marcar cedo, fica a ver o adversário jogar no tempo restante do jogo", disse, ao jornal O Jogo.
"Não consigo entender Rui Borges. O Sporting, a jogar em Alvalade, não pode perder pontos. Esta forma de encarar o jogo não pode subsistir. Ficar na expectativa daquilo que o jogo pode dar, sujeito a uma surpresa, não é estratégia para o Sporting. O Sporting tem que jogar sempre para ganhar. Levámos um banho de bola, e só não perdemos por mero acaso", atirou.
O conhecido adepto dos leões destacou ainda algumas deficiências no plantel: "Diomande faz muita falta no centro da nossa defesa. Temos sofrido golos de forma fácil e com o central costa-marfinense em campo. Morita, face às debilidades físicas que tem exibido, deixou de ser um indiscutível. O jogador japonês tem feito uma época abaixo daquilo que já o vi fazer em épocas anteriores".
Para terminar, Moura dos Santos falou do desaguisado recente e troca de bocas entre direções: "Esta incontinência entre os presidentes dos três grandes clubes não tem pés nem cabeça. O protagonismo dos presidentes do Sporting, Benfica e Porto, reflete um subdesenvolvimento cultural só visto em Portugal. Nem em países latinos como Espanha, França e Itália, se assiste a este protagonismo constante e doentio dos presidentes dos principais clubes... Era assim há vinte ou trinta anos, e hoje continua igual. O que é extraordinário é no fim do dia apenas uma coisa conta: a arbitragem. Tudo o resto são balelas para enfeitar o foco das atenções presidenciais que passa pela nossa arbitragem".
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