Zerozero
·9 October 2025
Martim Mayer apresenta antigo adjunto de Van Gaal como diretor-geral

In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·9 October 2025
Candidato às eleições do próximo dia 25 de outubro que vão decorrer no Benfica, Martim Mayer apresentou Andries Jonker como o diretor-geral, caso vença a corrida às eleições. Louis van Gaal, conceituado técnico neerlandês, também marcou presença na cerimónia.
Selecionador nacional feminino dos Países Baixos nos últimos anos, o potencial próximo dirigente das águias conta com passagens por várias equipas neerlandesas - como técnico principal -, bem como pela primeira equipa do Wofsburg e Bayern München.
Além disso, Jonker é alguém bastante próximo de Van Gaal, com quem trabalhou no Barcelona na qualidade de treinador-adjunto.
O técnico neerlandês, Rinus Michels e Johan Cruyff são as suas principais influências, onde a sua filosofia de jogo baseia-se em três princípios: ganhar, jogar bom futebol e inspirar as pessoas. Tem ainda uma crença enorme nos escalões de formação.
Foi na década de 90 do século passado que surgiu uma das melhores gerações do futebol nos Países Baixos, onde se constam jogadores do nível de Patrick Kluivert, Edgar Davids, Clarence Seedorf, Marc Overmars e Edwin van der Sar. Esta fornada de talento surgiu com a presença de Jonker enquanto coordenador da formação da Federação Neerlandesa.
Depois de uma breve passagem como treinador no seu país de origem, juntou-se a Van Gaal, que o convidou para ser o seu braço direito no Barcelona, em 2002. De seguida, ambos rumaram ao Bayern Munique, onde foi muito influente na evolução de vários jogadores e bastante elogiado por outros.
«Jonker merece um grande elogio. Desde que assumiu o cargo, tem sido muito claro sobre o que quer ver. Não preciso de o bajular, mas é muito significativo quando jogadores como Bastian Schweinsteiger ou Philipp Lahm falam bem dele», referiu Arjen Robben.
Em 2014, tornou-se diretor da academia do Arsenal, tendo sido contratado para redesenhar toda a estrutura da formação do clube, depois de um período em que o emblema londrino produzia pouco talento. A sua saída dos gunners deu-se em 2017, coincidido com a de Arsène Wenger, que também deixou rasgados elogios.
«Tínhamos muitos bons candidatos, mas ele era o único que podia trazer uma dimensão internacional para a academia, porque queremos dar grande enfâse ao desenvolvimento dos jovens. Tem a experiência certa para liderar a nossa academia. Trabalhou nos Países Baixos, na Alemanha e na Espanha, por isso pode ajudar-nos a sermos ainda melhores», declarou o treinador francês, na altura da contratação do dirigente.
Depois de uma passagem pelo Wolfsburg, onde lançou nomes como Victor Osimhen, acabou por assumir a seleção feminina dos Países Baixos. Agora, aceitou o desafio de Martim Mayer para ser um dos rostos da mudança encarnada - caso o candidato seja eleito -, afirmando que a formação tem de ser uma parte importante no crescimento das águias.