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·29 April 2025

Martín Anselmi: a troca de treinador menos eficiente do século no FC Porto

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Os impactos das chicotadas psicológicas no FC Porto costumam ser limitados, especialmente no que diz respeito ao alcance dos objetivos traçados, mas nesta temporada atingiram níveis mínimos históricos, pelo menos neste século. A substituição de Vítor Bruno por Martín Anselmi não apenas não melhorou a média de pontos dos dragões no campeonato, como também resultou na descida de uma posição na classificação (do terceiro para o quarto lugar). Com apenas três jornadas a restar para o término da competição, isso representaria uma situação inédita para o FC Porto no século XXI, no que diz respeito a treinadores que entraram a meio da temporada, como José Mourinho (2001/02), José Couceiro (2004/05), Luís Castro (2013/14), José Peseiro (2015/16) e Anselmi (2024/25). Vamos analisar a situação por partes.

Martín Anselmi já orientou o FC Porto em 12 jornadas. O argentino iniciou a sua trajetória com um empate em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, e chega a esta fase da competição com apenas 21 pontos, resultantes de seis vitórias, três empates e três derrotas. Sob a liderança do técnico de 39 anos, a média de pontos dos portistas é de 1,8, inferior à que obtiveram nas 18 jornadas em que Vítor Bruno esteve à frente da equipa (2,2).


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A primeira mudança a meio da temporada neste século ocorreu em 2001/02, quando Otávio Machado foi substituído por José Mourinho. O “Special One” alcançou 11 vitórias, dois empates e duas derrotas nas 15 últimas jornadas do campeonato, totalizando 35 pontos e uma média de 2,3 por jornada, o que fez com que os azuis e brancos subissem do quinto para o terceiro lugar. Esta foi, de facto, a maior recuperação entre os treinadores que assumiram a equipa a meio da época. No entanto, não foi a única. Em 2004/05, José Couceiro também conseguiu uma recuperação, embora em menor escala. O ex-diretor técnico nacional, que veio do V. Setúbal, levou a equipa da Invicta do terceiro para o segundo lugar, somando 28 pontos em 15 jornadas (1,9 pontos por jornada).

Após isso, nenhum dos treinadores que assumiram a equipa do FC Porto a meio da temporada conseguiu melhorar a posição em que a equipa se encontrava. Em 2013/14, Luís Castro substituiu Paulo Fonseca nas últimas nove jornadas, obtendo seis vitórias e três derrotas (com uma média de 2 pontos por jogo), terminando a liga em terceiro lugar, o mesmo que José Peseiro em 2015/16. O técnico natural de Coruche, que substituiu Julen Lopetegui, esteve 16 jornadas à frente dos azuis e brancos, conquistando 11 vitórias e 5 derrotas. Assim, despediu-se com uma média de 2,1 pontos por jornada, a segunda melhor entre os treinadores substitutos.

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