Matías Almeyda e o renascimento no River depois da depressão: «Foi a minha melhor fase como futebolista» | OneFootball

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·11 September 2025

Matías Almeyda e o renascimento no River depois da depressão: «Foi a minha melhor fase como futebolista»

Article image:Matías Almeyda e o renascimento no River depois da depressão: «Foi a minha melhor fase como futebolista»

Atualmente com 51 anos, Matías Almeyda, recordou um dos momentos mais difíceis da sua carreira, quando, aos 30 anos, sentiu não ter mais vontade de jogar futebol de alta competição.

Então ao serviço do Inter de Milão, o médio decidiu dar um passo ao lado e abandonar os relvados. Solução? Refugiar-se no campo, rodeado de cavalos e vacas, longe do ruído mediático e da exigência que o tinha acompanhado desde jovem.


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Uma retirada antecipada, que não foi uma simples mudança de vida: Almeyda atravessou uma profunda depressão que o acompanhou durante vários anos, marcada pela ausência de competição e a desconexão com o que sempre tinha sido o seu motor.

No entanto, a vida deu uma volta inesperada quando, aos 35 anos, o River Plate lhe abriu novamente as portas. Esse regresso, que muitos consideravam impossível, acabou por ser a fase mais plena da sua carreira.

Com a experiência do que viveu e uma maturidade diferente, Almeyda encontrou na camisola do River uma segunda oportunidade, reconhecendo que tal período foi o mais saboroso do seu trajeto: «Foi a minha melhor fase como futebolista.»

O seu regresso ao River transformou-se num símbolo de superação pessoal e na prova de que, mesmo depois de tocar no fundo, é sempre possível renascer.

«Quando és futebolista, todos são teus amigos»

Hoje em dia treinador de profissão, o líder do balneário do Sevilla sente-se à vontade para abordar o tema, algo que fez recentemente em conferência de imprensa: «Sofri bastante. Fui ajudado pela minha família e por profissionais.»

Sobre o abandono dos relvados, Almeyda tem várias certezas: «Esse momento vai ser vivido por todos os futebolistas, foi por isso que me tornei treinador. Uma parte feia. Por isso é que priorizo que amem o futebol e o joguem até onde possam.»

«95 por cento dos futebolistas, quando param de jogar, no dia seguinte o telefone não toca mais. Talvez te liguem de vez em quando para uma entrevista, mas a quantidade de amigos que tinhas já não estão. Enquanto és jogador de futebol profissional, és um banco. Todos são amigos do campeão. Depois, isso acaba», constatou ainda.

Assimilada a experiência, Matías Almeyda esforça-se por detetar sintomas idênticos aos que padeceu nos jogadores que orienta.

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