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·9 September 2025

Micael Sequeira: «Vai ser muito difícil, mas impossível não é»

Article image:Micael Sequeira: «Vai ser muito difícil, mas impossível não é»

O Sporting arranca esta quinta-feira, às 19h30, a sua caminhada na qualificação para UEFA Women’s Champions League, diante da AS Roma, em Itália. Um jogo de grande exigência, que Micael Sequeira e Rita Fontemanha encaram como uma oportunidade de afirmação.

Micael Sequeira em discurso direto:

Análise: «A AS Roma fez, à nossa semelhança, muitas alterações e tornou-se muito mais forte do que na última época. É uma equipa com excelentes individualidades, que mistura experiência e juventude, mudou o seu estilo de jogo e hoje apresenta-se muito ofensiva, capaz de variar do 5-4-1 para o 3-4-3.»


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«Gosta de meter muita gente no ataque, sabe gerir os momentos do jogo e em transição é fortíssima. Já tem quatro jogos oficiais e venceu os quatro. Podemos classificá-la como uma boa equipa, sem dúvida.»

Construção do plantel: «O plantel foi construído com muito cuidado e ponderação, reforçando posições-chave. Estou muito satisfeito com as jogadoras que chegaram e com as que se mantêm. Vamos ser mais maduros em determinados momentos e acrescentar juventude e vontade quando for necessário. Queremos uma equipa equilibrada, que saiba defender e esperar, mas também pressionar e contra-atacar quando tiver de o fazer.»

«Uma equipa nova leva sempre mais tempo a ser construída. Seria fácil acreditar que ao primeiro jogo já estaríamos no máximo, mas não é assim. No entanto, acredito que estamos num bom nível para competir e estou muito satisfeito com a forma como todas se enquadraram.»

Expectativas: «Perante uma equipa desta grandeza, seria mentalmente de um impacto tremendo. Vai ser muito difícil, mas impossível não é. Vamos procurar ser felizes. Seria um prémio merecido para as jogadoras e para o staff, pelo trabalho feito nesta longa pré-época.»

«Ganhar é sempre um bom indicador, mas isto é apenas um jogo. Não ganhando não será o fim do mundo, no dia seguinte há treino. O fundamental é mantermos a serenidade e não deixar que a ansiedade nos desestabilize. As dificuldades vão existir, mas estaremos focados nas soluções.»

Importância histórica: «Nunca antes o conseguimos. Para Portugal também seria fantástico, eliminar uma equipa italiana e marcar presença nesta fase seria um sinal positivo para o crescimento do futebol feminino no país e para a própria Seleção Nacional. Para este grupo e para o Clube, seria fantástico.»

Lesões e baixas de Brittany Raphino, Ria Bose, Andreia Bravo, Miri O’Donell, Anna Wellmann, Samara Lino e Tânia Rodrigues: «É sempre negativo não poder contar com toda a gente. Temos ausências importantes, mas também muitas jogadoras num bom momento que podem colmatar essas baixas. Não pode servir de desculpa: vamos agarrar-nos a quem está presente e ir à luta.»

Rita Fontemanha em discurso direto:

Balanço da preparação: «Foi uma pré-época longa, mas positiva. Precisávamos de tempo para integrar toda a gente e assimilar processos. Tivemos muitos jogos intensos, o que nos deu ritmo. A expectativa é alta: sabemos que vamos enfrentar um rival habituado a estes palcos, mas nós também temos muito valor e vamos à procura de vencer.»

Objetivos: «Ainda não conseguimos chegar à Fase de Liga, mas é para isso que trabalhamos. O ano passado falhámos frente ao Real Madrid, uma equipa tremenda, e este ano queremos eliminar a AS Roma. O projeto tem crescido, a equipa foi renovada, temos qualidade e acredito que vamos mostrar isso dentro de campo.»

Sobre a AS Roma: «São equipas fisicamente muito evoluídas, que não dão um lance por perdido. A AS Roma renovou-se, fez um bom apuramento e já mostrou a sua qualidade. Nós estamos a preparar-nos desde Julho, não apenas desde há uma semana quando soubemos o adversário. Criámos um espírito de equipa inabalável, porque enquanto formos equipa vai ser difícil de nos ganharem.»

Estratégia: «O primeiro jogo é sempre mais calculoso e trazer a eliminatória para Portugal pode jogar a nosso favor. Mas vamos a Itália para vencer e fechar em casa. Deixo o apelo aos adeptos para que estejam presentes no dia 18, porque este jogo vai decidir-se em detalhes e esse apoio pode ser determinante.»

Papel de capitã: «Individualmente, o meu objectivo é que a equipa esteja bem. Quero aportar competitividade, serenidade e união. Jogadoras felizes fora de campo são mais competentes dentro dele. Esse é o meu compromisso diário com o Sporting.»

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