Napoli não facilita e conquista o <i>Scudetto</i> pela quarta vez | OneFootball

Duas temporadas depois de dar como encerrado um jejum de três décadas, o Napoli voltou ao topo do futebol italiano, ao conquistar o título da Serie A. O triunfo frente ao Cagliari (2-0), no Stadio Diego Armando Maradona, foi suficiente para carimbar o quarto Scudetto dos azzurri.

Da pressão à festa

O palco estava montado, os convidados já estavam sentados nos seus devidos lugares, bastava apenas o dono da festa cumprir com o seu dever. Com um ponto de vantagem em relação ao Internazionale, o Napoli dependia de si para retornar ao caminho da glória.

O Cagliari era o único clube que poderia estragar os preparativos.No entanto, a equipa da casa mostrou uma vontade tremenda em resolver a situação logo nos minutos inaugurais. Antes dos dez minutos, o pupilos de Antonio Conte já haviam criado duas oportunidades flagrantes para abrir o marcador. Porém, Alen Sherri agigantou-se e impediu que a euforia tomasse conta do mítico recinto.

A pressão aumentou gradualmente, fenómeno que levou a que os visitantes ficassem ainda mais retraídos. Contudo, o nervosismo passou a ser mais um obstáculo no caminho do Napoli. Com evidentes dificuldades para encontrar espaços nas costas da defesa, a turma anfitriã tentou a sua sorte através de finalizações precipitadas, que pararam no muro criado pelos rossoblu.

Com as atenções redobradas em Lukaku e Raspadori, McTominay vestiu a capa de super-herói para mostrar o seu lado matador. Aos 42, o médio escocês recebeu um cruzamento de Politano, ajeitou o corpo no meio da área e emendou um lindo volley, que colocou a sua equipa numa posição bastante vantajosa.

No segundo tempo, o Napoli continuou concentrado na partida, não dando espaço a eventuais surpresas. Posto isto, a machadada final acabou por surgir com alguma naturalidade, por intermédio do suspeito do costume. Romelu Lukaku, aos 51', executou um excelente trabalho individual, antes de finalizar com muita frieza. Os festejos do belga e do restante coletivo diziam tudo!

Nos minutos finais, os azzurri trocaram passes, rodaram a bola e deixaram o relógio correr a seu belo prazer. Com o apito final, a festa nas arquibancadas intensificou-se e contagiou os jogadores presentes no relvado.