O arrependimento com a escolha e o motivo que mantém Ramón no cargo de técnico do Inter
Após a sequência de derrotas fora de casa (Bahia, Flu) a direção chegou a conclusão de que o trabalho do Ramón não deu certo.
Houve debate e pressão pra trocar. Mas se chegou a conclusão de que o caso ainda não era irreversível. E que trocar, só pioraria a situação.
Essa análise amenizou depois dos jogos contra Galo e Bahia, porque o Inter criou nestes jogos. Contra o Bahia abriu 2×0. Isso do ponto de vista da análise técnica.
Entre as leituras estava a de que o time trocava demais. Que os jogadores estavam tendo dificuldade pra render em tantos modelos de jogo propostos.
O jogo contra o Bahia, por exemplo, há no bastidor o relato de que aquele time foi um pedido dos jogadores. Eles solicitaram voltar a jogar de um jeito mais simples, como estavam acostumados.
Em relação a ambiente, o episódio da fala machista, estressou ainda mais. A direção não gostou do comportamento. Tanto da fala (expôs o vestiário), como na repercussão (não queria pedir desculpas e enrolou pra fazer a nota).
Mas no final das contas, não há o desligamento, porque a direção entende que não tem quem colocar. E demitir agora, seria aumentar a chance de cair. O que não significa que estão felizes com o desempenho do trabalho.