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·16 August 2025
O Barça jovem de Flick ousa sonhar mais alto

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Hansi Flick inicia sua segunda temporada à frente do Barcelona cercado por expectativas e desafios, depois de um primeiro ano em que a equipe surpreendeu ao quase alcançar uma campanha perfeita, conforme destaca o AS. Com um elenco jovem que ganhou experiência e assimilou o estilo arriscado e ofensivo do técnico alemão, o Barça surge como o principal favorito à LaLiga, mesmo em meio a questões extracampo que insistem em rondar o clube.
O verão catalão foi movimentado: em busca de solidez financeira para respeitar o fair play da liga, a diretoria promoveu saídas (como as de Pablo Torre, Ansu Fati e Lenglet) e correu para inscrever novos reforços. A saída de última hora de Íñigo Martínez ajudou a aliviar a folha salarial e permitiu avançar nos registros de nomes importantes. Joan Garcia, vindo do Espanyol, chegou para o gol justamente quando a lesão de longa duração de Ter Stegen abriu brecha no elenco; o clube aposta nele como solução a longo prazo.
Entre as contratações, Marcus Rashford talvez seja o nome mais midiático. O inglês vem emprestado do Manchester United, traz consigo a missão de recuperar o prestígio em um novo contexto e, em tese, amplia consideravelmente o repertório ofensivo do Barça, especialmente num cenário que pode ter Lewandowski como baixa em diversos jogos. Roony Bardghji, jovem sueco que brilhou no Copenhague antes de lesão séria, e Joan Garcia são outras novidades de peso, aguardando resolução definitiva de suas inscrições — a expectativa interna é de que não haja impedimentos.
Apesar das dificuldades para reforçar o setor de meio-campo, a base do elenco foi preservada, e talentos como Lamine Yamal despontam como referências técnicas já consolidadas. O ponta, agora efetivamente protagonista, tende a assumir cada vez maior responsabilidade ao lado de jogadores como Pedri e De Jong. Cubarsí e Balde consolidam-se como soluções de futuro na defesa.
O período de preparação agradou a Flick: o time teve uma pré-temporada planejada, com direito ao descanso necessário pós-Eurocopa e treinos completos desde julho. Essa estabilidade pode ser o diferencial em um calendário cuja exigência física tende a crescer. O ambiente, porém, ainda pede por saídas: Iñaki Peña e Oriol Romeu saberam que não estão nos planos e outros ajustes podem acontecer até o fechamento da janela.
No mercado, tentativas por Nico Williams e Luis Díaz fracassaram, sobretudo por limitações orçamentárias. A aposta recai, portanto, em um grupo predominantemente jovem, mas já experimentado e acostumado aos conceitos do treinador.
Mesmo com a reabertura do Spotify Camp Nou atrasada e turbulências administrativas, a convicção interna do clube é de que o projeto Flick foi abraçado de vez pelo elenco. A missão clara é manter o padrão elevado que recolocou o Barcelona em outro patamar de ambição nacional e europeu — e mostrar que a transformação que revolucionou o time não se tratou de acaso ou obra para uma temporada só.
Fonte: AS
Photo by Alex Caparros/Getty Images
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