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JB Filho Repórter

·27 September 2025

O que de fato mudou no primeiro jogo do Ramón Díaz como técnico do Inter

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  • Mudou o técnico, mudaram alguns jogadores e também o esquema tático. Seguiram os mesmos problemas e uma atuação fraca novamente.
  • Por óbvio, não tenho como falar nada dos treinadores do Inter. Eles não são responsabilizados por nada. Até onde sei, ninguém tem varinha mágica.
  • Apenas usei essa introdução para apontar que as coisas seguiram ruins. Quem não soubesse da troca de treinador, poderia até imaginar que Roger só fez algumas mudanças para tentar algo novo e o clima em campo seguiu igual.
  • Sim, Ramón e Emíliano começaram com um losango no meio-campo. Essa foi a grande novidade. Luis Otávio, Bruno Henrique e Óscar Romero formando um tripé, com Alan Patrick centralizado. Na ponta-esquerda o Carbonero e no ataque o Borré.
  • O primeiro tempo deu uma enganada pelo gol e um possível controle colorado. A real é que o gol só saiu pela falha do Nenê, que perdeu uma bola sozinho, uma jogada individual do Carbonero e o goleiro ou zagueiro dos caras poderiam ter salvado. No gol, o Carbonero tem mérito, claro, mas não foi nada mega trabalhado. Foi muito mais uma falha grande do Nenê, com uma sequência de ninguém deles conseguir salvar. O gol vale igual, aponto isso apenas para avaliação de futebol. Não teve nada brilhante.
  • No segundo tempo, ficou visível que o Juventude foi melhor. O Bilú entrou na ponta-direita e desmanchou a ilusão de melhora colorada.
  • Os gols deles saíram de bola parada, mas a evolução foi nítida. Ficou claro que o Ju foi muito superior no segundo tempo.
  • Olha, a superioridade foi tanta que uma vitória deles não seria nada absurdo, tá?
  • E, sim, o Inter tomou dois gols de bola parada. Um anulado por milímetros e outro valeu. O velho problema da bola alta na zaga segue. E agora não tem o Roger pra culpar, embora é claro que não é com passe de mágica pra solucionar. Ramón não fez marcação por zona. Ele fez a marcação mista. Colocava um cara no primeiro poste e os dois zagueiros marcando a zona central. Depois, destacava mais três bons cabeceadores para marcar individualmente os mais altos do Juventude. Por isso é mista. Misto de marcação individual com a por zona. E falhou mais uma vez.
  • O segundo tempo foi todo dos caras. Ramón/Emíliano colocaram Vitinho e o cara teve míseras quatro ações com a bola em 14 minutos. Dentro dessas ações, está um passe, uma disputa e duas faltas sofridas. Foi o famoso “não viu a cor da bola’.
  • Individualmente, muita gente foi mal. Destaco Borré e Alan Patrick como os piores. Alan Patrick fez o gol, mas olhando pro campo a gente pergunta: o que ele fez além disso? É claro que marcar gol é importante. Agora, não vai ser todo jogo que fará isso. A atuação tem que se justificar. E olhando pra além do gol, não tem nada empolgante.
  • Borré nem o gol tem para contar a história. Jogou os 90 minutos e o lance que mais lembro dele foi tomando o cartão amarelo. Pra ver o quanto sua atuação (não) foi marcante.
  • Gente, repito que o Ramón Díaz não pode e não irá ser responsabilizado por nada que aconteceu. Agora, como estamos fazendo uma análise da partida, a verdade é que muita coisa mudou em nome de jogadores, esquema tático e até de posicionamento, mas a postura em campo dos jogadores e o resultado final, foi igual ao que vinha acontecendo com Roger.
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