Zerozero
·7 December 2024
In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·7 December 2024
Depois do desaire do Sporting, também o FC Porto marca passo no Minho. Em Famalicão, os dragões empataram (1-1), numa partida marcada pelo domínio portista, que não conseguiu traduzir a superioridade em golos.
Aranda aproveitou um erro de Diogo Costa para inaugurar o marcador perto do final do primeiro tempo, mas a vantagem esfumou-se no início de segundo, quando Samu bateu Zlobin. Aos 75´, os dragões completaram a reviravolta no marcador mas o VAR reverteu o golo em grande penalidade para os famalicenses, mas Diogo Costa manteve a equipa com o empate no marcador.
Depois da saída de Armando Evangelista, Ricardo Silva - o adjunto da casa - apostou no mesmo onze que perdeu no Estoril. Já Vítor Bruno apenas efetuou uma alteração em relação à vitória caseira com o Casa Pia: João Mário, lesionado, foi substituído por Martim Fernandes. Alan Varela, regressado de castigo, ficou no banco de suplentes.
Sabendo que, em caso de vitória, se colaria ao Sporting no topo da tabela, o FC Porto entrou forte e pressionante. Desde o apito inicial, os dragões montaram um cerco à baliza famalicense. Fábio Vieira esbarrou o seu remate num adversário logo no primeiro minuto, pouco depois foi a vez de Samu e Galeno tentaram a sua sorte, mas sem acerto.
Depois de 20 minutos onde o FC Porto poderia ter alugado o seu meio-campo, eis que Diogo Costa tocou pela primeira vez na bola, sinal claro do domínio territorial dos azuis e brancos. Perto da meia-hora, Zaydou fez o primeiro remate dos famalicenses, que passou ao lado da baliza à guarda do portero da seleção nacional.
Apesar da turma de Vítor Bruno ser claramente superior, com mais bola e mais chegadas à área, esse domínio não estava a ser materializado em oportunidades claras de golo. Samu, em apoio, foi desastroso e Galeno e Francisco Moura não se estavam a entender muito bem à esquerda, lado em que os ataques portistas foram mais canalizados.
A falta de coordenação de Samu com a equipa foi fatal para os dragões, já bem perto do intervalo. Fábio Vieira imaginou que o espanhol iria pedir em apoio, este foi na profundidade e o Porto perdeu a bola. Na sequência do lance, o Famalicão trabalhou bem pela esquerda e novo erro - desta feita de Diogo Costa, que largou a bola para a frente - ofereceu o golo a Aranda.
Intranquilidade total dos dragões, que depois de uma primeira parte de total superioridade, foram para os balneários em desvantagem no marcador.
As duas equipas entraram no segundo tempo com os mesmos intervenientes e a toada do jogo também se manteve a mesma: o FC Porto entrou para dominar, o Famalicão para controlar.
Aos 48´, Samu ameaçou à profundidade, mas esbarrou em Zlobin. Dois minutos depois, o poderoso castelhano fez mesmo balançar as redes. Na sequência de um livre lateral, o guardião russo sacudiu para a frente e o jovem avançado atirou a contar na ressaca. Tudo empatado, bem cedo no segundo tempo.
Os dragões continuaram a pressão constante depois do golo do empate, mas novamente sem objetividade. Nehuén Peréz descobriu muito bem os espaços na construção, mas a sucessão do jogo do FC Porto na segunda e terceira fase de construção não foi a mais assertiva.
Quando faltava um quarto de hora para o final da partida, eis um dos lances mais caricatos da temporada. Samu marcou golo na sequência de um contragolpe fulminante dos dragões, onde tudo foi bem feito, mas o VAR teve outros planos. Chamado ao monitor, Luís Godinho considerou penálti num lance anterior, por um braço na bola - muito dúbio - de Pepê. Depois do turbilhão de emoções, nova reviravolta quando Diogo Costa defendeu o remate de Aranda da marca dos onze metros. Inacreditável!
Até ao fim, pressing portista, que levou a uma mão cheia de nada.