Os <i>dez</i> que elevam o jogo do SC Braga: Ricardo Horta e Zalazar voltaram a ser decisivos | OneFootball

O SC Braga regressou aos triunfos, três jogos depois. Os arsenalistas venceram o Moreirense (2-1) num jogo complicado na Pedreira, novamente decidido pelas duas estrelas da companhia: Ricardo Horta e Rodrigo Zalazar.

A dupla Horta-Zalazar tem sido o grande ganha pão dos minhotos nesta temporada. Nos últimos cinco jogos que jogaram juntos - nas duas posições atrás do avançado no 3-4-3 de Vicens -, os dois jogadores contribuíram diretamente para dez golos do SC Braga.

Rodrigo Zalazar: a veia goleadora de um dez camuflado

O uruguaio até começou a temporada como ala direito, mas é como dez que se tem voltado a sedimentar como uma das referências do SC Braga.

Rodrigo Zalazar está na terceira temporada ao serviço dos bracarenses e os números não enganam: esta tem sido a melhor temporada - e aquela com mais importância - do médio no clube.

São dez golos e duas assistências em vinte jogos - quatro golos e uma assistência nos últimos quatro jogos - e a diferença de produção tem sido notória deste a transladação para a dupla com Ricardo Horta no apoio ao avançado. 

A um jogo da centena de partidas pelos minhotos, Zalazar já bateu a sua temporada mais goleadora da carreira. Aos 26 anos, parece no ponto rebuçado para uma subida de nível no seu futebol - não menosprezando o SC Braga, que irá ser sempre melhor quando Zalazar estiver em campo.

À direita, numa posição híbrida entre um extremo e um dez, tem sido importante quer em movimentos de ataque à profundidade quer em combinações curtas por fora. Percebe muito bem o jogo e tem a potência para fazer a diferença de trás para a frente.

Ricardo Horta: a referência

Não há ninguém com o currículo de Ricardo Horta na história do SC Braga. Está na décima época de SC Braga, 445 jogos, 144 golos marcados e 77 assistências: números pornográficos de um jogador que nem é um avançado, nem é um médio.

Esta temporada, a jogar à esquerda do ataque mas mais por dentro, é quase um vagabundo dentro de campo. Tem a liberdade de vir buscar atrás, de criar dupla superioridade no lado direito com Zalazar e aparece muito bem em zonas de finalização.

Os números da sua carreira falam por si mesmos. Esta temporada são seis golos e quatro assistências e, com o crescimento que a equipa tem tido ao nível coletivo, a tendência é para aumentar.

O jogo passa todo por ele, não fosse Ricardo Horta o melhor jogador da história do SC Braga.