Gazeta Esportiva.com
·11 December 2025
Palmeiras e outros clubes defendem gramado sintético após falas de presidente do Flamengo

In partnership with
Yahoo sportsGazeta Esportiva.com
·11 December 2025

Através de uma nota oficial divulgada nesta quinta-feira, o Palmeiras, em conjunto com outros clubes brasileiros como Botafogo e Atlético-MG, defendeu o uso do gramado sintético nos estádios do Brasil, rebatendo as recentes falas do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
O Verdão usou de vários argumentos para defender o uso do sintético. O Palmeiras falou que a tecnologia é segura, e que não existem estudos que comprove o aumento de lesões neste tipo de gramado.
“Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais”, disse o Palmeiras.
“É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos”, completou o clube paulista.
As declarações de Bap
O Flamengo protocolou, na última terça, uma proposta junto à CBF para melhoria e padronização dos gramados no Brasil. Um dos pontos solicitados pelo Rubro-Negro é justamente o fim dos campos sintéticos, que irão ter um aumento no Campeonato Brasileiro do ano que vem.
Com o acesso de Athletico-PR (Arena da Baixada) e Chapecoense (Arena Condá) à Série A, a Brasileirão agora tem 30% dos times mandando jogos em gramado sintético, um número inédito na competição. Além deles, Palmeiras (Allianz Parque), Botafogo (Nilton Santos) e Atlético-MG (Arena MRV) também utilizam o mesmo tipo de piso.
“Não é apenas a padronização do gramado. Temos feito uma grande campanha contra o gramado sintético. Em 2026, serão 18 estádios, seis deles com gramado sintético. É uma vergonha que a gente aceite isso no Brasil. Vamos trabalhar abertamente contra isso. Não só pela padronização dos gramados, mas também pelo campo em que jogamos. Campo de plástico, não. Quem pensa em ganhar dinheiro fazendo shows deveria trocar de negócio. Saia do futebol e vá viver de show business, não tem problema”, disse Bap, antes do prêmio do Brasileirão organizado pela CBF, na segunda-feira.

(Foto: Divulgação/@Staff_images)
“Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.
Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.
Também reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.
É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.
O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto”, disse.









































