Gazeta Esportiva.com
·14 November 2024
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Ex-jogador e atual presidente do Vasco, Pedrinho voltou a criticar nesta quinta-feira a 777 Partners, empresa norte-americana que detinha os direitos da SAF do clube carioca. O mandatário afirmou que o que o grupo fez não pode ser normalizado.
“A gente não pode normalizar o que a 777 fez com o Vasco. Não estou me colocando como o salvador de nada, mas estaria no mínimo com quatro meses de salário atrasados (em caso de permanência da 777 no controle do clube). Isso levaria a uma saída coletiva dos atletas. Eu nunca vou normalizar isso”, disse Pedrinho, em coletiva de imprensa.
De acordo com o CEO Carlos Amodeo, a atual gestão encontrou os cofres do Vasco praticamente zerados. O dirigente ainda revelou que também não havia um planejamento financeiro para 2025.
“Quando nós assumimos a gestão, nós encontramos os cofres do clube praticamente zerados. A partir deste momento nós ainda deparamos que não existia um volume de receitas de 2025 antecipadas. A medida que foi tomada foi não antecipar as medidas do ano de 2025 para não comprometer no ano subsequente, e aumentar o volume de receitas de 2024 para fazer frente aos compromissos deste ano. Para o próximo ano, as receitas estão praticamente íntegras, ou seja, não houve antecipação. Isso nos dá uma previsibilidade de fluxo de caixa muito melhor, e as receitas de 2025 também devem ser maiores da que a de 2024 e dos anos interiores”, afirmou.
O Vasco procura encontrar um investidor para vender os direitos da SAF. Pedrinho admitiu que, enquanto presidente do clube carioca, sua intenção será fechar com um comprador, mas entende que o processo pode demandar tempo.
“Enquanto eu for presidente do clube, a minha intenção vai ser vender a Vasco SAF. Vender é outro processo, mas minha intenção é vender. Paralelo a isso, eu não posso ficar esperando um investidor, porque tenho contas a pagar. Preciso fazer com que o clube ande, porque tenho dívida, compromissos. Com isso tenho que fazer uma reestruturação financeira”, pontuou.
“Quando isso vai acontecer? Não sei. Não tem como eu prever. As pessoas acham que têm milhares de pessoas na porta oferecendo 40 trilhões de dólares e que eu estou assim: ‘Não, eu não quero porque eu adoro poder. Eu quero poder, então eu vou reestruturar o Vasco’. É mentira”, completou.
O presidente do Vasco ainda revelou que o próximo investidor será majoritário. No entanto, em razão de um termo de confidencialidade, o ex-jogador não pode revelar os possíveis compradores da SAF.