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·22 October 2024

Pinto da Costa explica porque manteve doença em segredo: “Foi para proteger a minha filha e a minha irmã”

Article image:Pinto da Costa explica porque manteve doença em segredo: “Foi para proteger a minha filha e a minha irmã”

Jorge Nuno Pinto da Costa discutiu a sua condição de saúde, um cancro na próstata.

Estado de saúde atual: “Não sei. Neste instante… Digo no segundo capítulo que estava no Olival e fui examinado por dois médicos que não conhecia, que me explicaram de forma clara o que me afligia. Perguntei quanto tempo me restava. Disseram que eram dois ou três anos. Já passaram três anos, já ultrapassei essa fase. Espero ter tempo para escrever outro livro.No dia 27, será a apresentação e já estará à venda. No dia 28, estará nas livrarias.”


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Mais um livro: “No dia 27, será a apresentação e já estará à venda. No dia 28, estará disponível nas livrarias. É um evento de portas abertas, de entrada livre. Espero ver muita gente; o espaço tem capacidade para 1 200 lugares sentados. O que mais desejo é ver amigos, mesmo que sejam apenas 20, se forem amigos, fico satisfeito. Depois, espero começar a escrever um livro sobre as emoções que vivi no dia 27.”

Manter a doença em segredo: “Foi importante porque a minha filha estava à espera do segundo filho. Ele já nasceu, e agora já tem o terceiro, veja quanto tempo consegui resistir. Pensei que isso poderia também perturbar a minha irmã, por isso decidi, em conjunto com os médicos, que ninguém poderia saber, e acredito que, durante muito tempo, ninguém soube.”

Não manter um diário: “Mais tarde, decidi não manter um diário. Veja, se tivesse começado a escrever a partir de 21 de setembro, a editora não teria mãos a medir. Optei por escrever apenas sobre os factos que ocorreram e a forma como os percebia. Aceitando as situações com naturalidade, não posso estar revoltado. Tomara que os meus filhos e netos vivessem até aos 80 e tal anos. Achava que as coisas iriam mudar. Dragões de Ouro, pensar que seriam os últimos, provoca uma emoção diferente de pensar que poderia haver mais cinco ou vinte. Dedico um capítulo à morte dos meus irmãos, do Artur Jorge, foram situações que me chocaram imenso. São momentos que me marcaram, e mencioná-los é uma forma de preservar a sua memória num livro escrito por mim.”

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