Revista Colorada
·7 December 2025
Polícia organiza operação após ameaças contra dirigente do Inter; saiba mais

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O cenário de pressão em relação à direção do Internacional é grande. Afinal, o Clube do Povo pode ser rebaixado para a Série B nesta temporada, mesmo contando com uma das maiores folhas salariais da história. Contudo, as críticas proferidas por alguns adeptos acabaram passando do tom, com ameaças sendo direcionadas para a família de um dirigente, resultando em uma operação policial.
Conforme comunicado divulgado pelo Colorado nesta manhã, a operação recebeu o nome de “Cartão Vermelho” e está sendo liderada pela Delegacia de Polícia de Investigações Cibernéticas Especiais. Neste domingo, 5 ordens judiciais foram cumpridas, sendo 3 de mandados de busca e apreensão envolvendo ameaças contra dirigente do Colorado.
O dirigente, que não teve o nome revelado, recebeu uma série de mensagens, através do whatsapp, após a goleada sofrida contra o Vasco da Gama. Depois de bloquear o número, o criminoso trocou o alvo, direcionando as mensagens para a esposa do representante do Internacional. As ameaças demonstravam um conhecimento da rotina da família do membro diretivo do Clube do Povo.
Diante disso, um padrão criminoso foi identificado pela polícia, ultrapassando a barreira de caso isolado. Os dois nomes investigados, que fazem parte de torcida organizada, possuem passagem pela polícia. O primeiro estava detido até pouco tempo atrás, enquanto o segundo já se envolveu em um caso de violência doméstica, além de outras situações de ameaças.
Sendo assim, três endereços ligados aos investigados foram alvos de busca e apreensão de objetos tecnológicos. Além disso, medidas cautelares foram tomadas, com os dois torcedores sendo proibidos de acompanhar qualquer partida do Internacional nos estádios, tanto no Beira-Rio quanto fora de casa.
“A paixão pelo futebol não pode servir de justificativa para práticas criminosas. Ameaçar, intimidar e ofender são crimes graves, com penas previstas no Código Penal. Quando essas condutas são praticadas por meio das redes sociais, a pena é ainda mais severa”, enfatizou a delegada Isadora Galian, titular responsável pela investigação policial.









































