Record muda discurso e justifica o injustificável contra o Benfica | OneFootball

Como era de esperar, a imprensa desportiva voltou a colocar-se do lado da equipa de arbitragem. Insultam, dizem disparates e fazem de conta que não escreveram exatamente o contrário nas semanas anteriores.

O golo anulado ao SL Benfica é tratado quase como um tributo ao novo campeão nacional. Gozam com a situação, fazem o que querem, e ainda há benfiquistas que os acompanham, em vez de defenderem o clube. Hoje em dia, defender o Benfica dá trabalho; é mais fácil atirar pedras ao clube que dizem amar. Felizmente, são uma minoria.

Podia citar todos os ex-árbitros, mas começo pelo Record, para se perceber bem o ridículo a que esta gente se presta.

👉 Vitória–Sporting: Diomande empurra claramente o adversário pelas costas. João Pinheiro não assinala penálti e Hugo Miguel, no VAR, diz que não há nada.

👉 Nacional–Sporting, já esta época: Trincão carrega pelas costas, nunca na zona lateral, recupera a bola e faz nascer um golo. O lance não foi anulado, o Sporting empatou graças a esse erro e o jogo ficou ainda mais marcado por uma expulsão polémica de um jogador do Nacional.

Em ambos os casos, Marco Ferreira e Jorge Faustino acompanharam sempre as decisões dos árbitros. Viram coisas que mais ninguém viu. Sempre.

Ontem, repetiram o padrão. Onde antes diziam que não havia motivos para infração, ontem conseguiram subitamente mudar de opinião para justificar o injustificável.

E é isto. Critérios elásticos, memórias seletivas e uma imprensa que ajusta a análise conforme a camisola. Depois admiram-se que os benfiquistas falem em falta de verdade desportiva.