MundoBola Flamengo
·5 August 2025
Reunião do CoDe pode matar projeto de novo estádio do Flamengo; entenda

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·5 August 2025
Enquanto se preocupa com a decisão de uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (6), o Flamengo tem um dia fundamental para sua história na próxima segunda, em reunião agendada do Conselho Deliberativo do clube.
Nela, o CoDe vai discutir os planos de concessão do Maracanã, que é dividido pelo Flamengo com o Fluminense, mas ainda terá um segundo objetivo.
Segundo informações do colunista Lauro Jardim, conselheiros do Flamengo indicam que a reunião também vai trazer uma explicação da gestão Luiz Eduardo Baptista sobre os motivos de a construção de um estádio no Gasômetro não ser economicamente interessante para o Mais Querido.
A gestão anterior, capitaneada por Rodolfo Landim, executou a compra do terreno como um de seus últimos atos no poder, mas Bap sempre deixou claro que o plano precisava ser melhor estruturado para que fosse colocado em prática.
Agora, a previsão para a reunião é de que a diretoria atual apresente os motivos pelos quais vão vê a construção do estádio como alvo viável financeiramente para o clube.
A informação sobre a reunião do CoDe surge justamente depois de Rodolfo Landim, ex-presidente do Flamengo, acusar Bap de trabalhar para matar o projeto do estádio no Gasômetro.
"Eu tenho absoluta certeza que a atual diretoria do Flamengo não tem interesse em acelerar o processo, nem de fazer o estádio. Nenhum. Não é só procrastinação, é matar o projeto, o que eu acho que é pior", disse ao "Penido's Podcast".
Na visão de Landim, o Flamengo corre "enorme risco" de perder o terreno, que foi comprado da Caixa Econômica Federal. Para o ex-mandatário, a viabilização da construção só depende de um projeto de lei a ser enviado para a Câmara. No entanto, Landim diz que o clube deveria demonstrar interesse nisso.
"Basta o prefeito dizer o seguinte: 'Olha, cansei'. Se você não seguir adiante, o prefeito não vai levar a lei para aprovação. [...] Você vai ter que ir lá e negociar com a Caixa para levantar o dinheiro e devolver o terreno", finalizou Landim.