Jogada10
·29 October 2025
Robinho revela rotina na prisão e afirma: “Tratamento é igual para todo mundo”

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·29 October 2025

O ex-jogador do Santos, Atlético e da Seleção Brasileira, Robinho, revelou detalhes sobre como vive na P2 de Tremembé, cadeia do interior de São Paulo, onde cumpre pena por estupro coletivo. Preso desde março de 2024, ele afirmou que não recebe privilégios, mesmo após ter construído uma carreira de sucesso no futebol.
“Nunca tive nenhum tipo de benefício. As visitas são aos sábados ou domingos. Quando minha esposa não vem sozinha, vem com meus filhos. O mais velho joga futebol e os dois mais novos podem vir. A visita é igual e o tratamento é igual para todo mundo. As mentiras que tem saído que sou liderança, que eu tenho problema psicológico. Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus. Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, normal, mas graças a Deus sempre tive uma cabeça boa e estou fazendo tudo aquilo que todos reeducandos também podem fazer”.

Robinho está preso desde abril de 2024. Ele foi condenado a nove anos de prisão. No entanto, sua defesa ainda tenta diminuir a pena. Foto: Reprodução/Conselho da Comunidade de Taubaté
Robinho afirmou que segue a mesma rotina dos outros presos. No entanto, o ex-jogador disse que joga futebol na cadeia quando está de folga do trabalho.
“A alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo aqui que todos os outros reeducandos também são possíveis de fazer. Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo”.
O ex-atleta, que também atuou em grandes clubes europeus como Real Madrid, Manchester City e Milan, afirmou que não exerce nenhum tipo de liderança na cadeia.
“Aqui o objetivo é reeducar, ressocializar aqueles que cometeram erro. Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui, nenhum lugar. Aqui quem manda são os guardas, como falei para senhora, e nós, reeducandos, só obedecemos”.
A Justiça da Itália condenou Robinho, em três instâncias, por participar de um estupro coletivo contra uma mulher albanesa em janeiro de 2013, quando ele jogava no Milan. A sentença determinou nove anos de prisão. Em março de 2024, a Justiça brasileira acatou o pedido para que o ex-jogador cumprisse a pena no Brasil.









































