Rui Costa admite 'abrir os cordões à bolsa' para garantir avançado no Benfica | OneFootball

João Félix continua a ser apontado a um regresso no Benfica e, com Bruno Lage a mostrar interesse, sabe-se agora que Rui Costa está disposto a 'abrir os cordões à bolsa' para evitar um possível entrave. Isto porque o salário elevado do avançado no Chelsea pode vir a surgir como um problema nesta contratação.

Segundo o jornal O Jogo, Bruno Lage já nem esconde a vontade de voltar a poder contar com o antigo camisola 79 das águias que, desde que deixou a Luz, não tem conseguido afirmar-se no futebol europeu, onde já representou o Atlético Madrid, Barcelona e Milan. De acordo com a mesma fonte, apesar do elevado salário, Rui Costa está disposto a um enorme esforço financeiro para assegurar a contratação do atleta do Chelsea.

No entanto, Bruno Lage, depois do Boca Juniors - Benfica, foi mais longe e apelou à generosidade de João Félix: “Tem de haver as duas von­ta­des e o aspeto finan­ceiro. E nós sen­ti­mos que há von­tade dos dois lados, mas tem de haver o aspeto finan­ceiro: quanto é que real­mente nós temos para gas­tar no João. Depois, tam­bém, o lado do João, de enten­der que o Ben­fica, neste momento, não pode supor­tar o seu salá­rio. Isto é para ser claro, por­que nós sabe­mos bem a von­tade que o João tem em vol­tar ao Ben­fica”.

Por outro lado, Bruno Lage deixou um ‘aviso’ ao seu antigo pupilo: “Há mui­tos joga­do­res que que­rem regres­sar ao Ben­fica, mas, quando as pro­pos­tas che­gam, em ter­mos de orde­nado, é curto. De um lado, tem de haver uma pro­posta e, do outro, per­ce­ber que, em Por­tu­gal, não se pagam os orde­na­dos que se pagam nou­tros clu­bes”.

Dias antes, Rui Costa já se tinha pronunciado sobre o tema de João Félix: "Temos de per­ce­ber duas coi­sas. Os joga­do­res não estão livres para serem con­tra­ta­dos. Têm con­tra­tos e valo­res de trans­fe­rên­cia altís­si­mos. Na mai­o­ria das vezes em que estas trans­fe­rên­cias não se con­fir­mam, é por­que os valo­res envol­vi­dos são muito altos e tem de se res­pei­tar essa parte”.