“Se fossem brasileiros”: Rivellino usa Arrascaeta e Garro para ilustrar lacuna da Seleção | OneFootball

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·21 November 2025

“Se fossem brasileiros”: Rivellino usa Arrascaeta e Garro para ilustrar lacuna da Seleção

Article image:“Se fossem brasileiros”: Rivellino usa Arrascaeta e Garro para ilustrar lacuna da Seleção

Especialista e dono de uma das identidades mais marcantes do meio-campo, Roberto Rivellino alertou para carência da função de camisa 10 no atual contexto da Seleção Brasileira. O ídolo descreveu a dificuldade do país em revelar novos articuladores clássicos e citou dois nomes do futebol nacional que, em sua visão, traduzem com excelência esse perfil carecido no Brasil.

Rivellino afirmou que o futebol nacional vive um vazio criativo no setor de sua especialidade durante toda a carreira. Para explicar o que enxerga hoje em campo, recorreu a dois nomes em atividade no país: Giorgian de Arrascaeta, camisa 10 do Flamengo, e Rodrigo Garro, do Corinthians.


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“Hoje nós temos uma carência. Se Garro ou o Arrascaeta fossem brasileiros, poderíamos estar bem servidos nesse setor. O Arrascaeta é um jogador pensante, tem um toque de bola diferente”, analisou. Para ele, ambos representam o tipo de meia capaz de organizar, pensar e mudar ritmo dentro de um jogo.

Arrascaeta assumiu a camisa 10 do Flamengo após a saída de Gabigol para o Cruzeiro, bem como usa na seleção. Já Garro recebeu o número simbólico no Corinthians em 2021, depois da transferência de Matías Rojas, mas precisou cedê-la devido a uma cláusula contratual do clube com Memphis Depay.

Mas e Lucas Paquetá?

A observação de Rivellino se estende ao cenário da Seleção. Para ele, Lucas Paquetá, presente em três convocações de Carlo Ancelotti, não ocupa com clareza esse espaço criativo.

“Hoje temos o Paquetá e eu não sei do que ele joga, se joga de ponta, no meio… No fim, ele acaba não jogando nada! Hoje os conceitos mudaram, porque o treinador gosta que o jogador seja polivalente”, comentou. A reflexão abriu caminho para recordar definições de sua função no passado.

“O Zagallo me colocou como um ponta falso, mas atuava como um meia muito definido. Hoje fala muito no coletivo. Eu gosto do coletivo, o coletivo está em primeiro lugar, mas você tem que ter a diferença. A individualidade pode fazer a diferença em campo. Isso que nós sempre tivemos no futebol brasileiro”, completou à ESPN.

Momento e panorama da Seleção

Após quatro datas Fifa e oito partidas, Carlo Ancelotti encerrou a primeira fase de observações no comando da Seleção. O treinador convocou 48 atletas e deixou seis deles sem minutos: Antony, Ederson (volante), João Gomes, John, Léo Ortiz e Luciano Juba.

Bruno Guimarães se tornou o único jogador presente em todas as partidas, sempre como titular, enquanto Casemiro e Estêvão ficaram fora apenas de um jogo.

A retomada do trabalho ocorrerá em março, quando o Brasil enfrentará França e Croácia em amistosos. A expectativa, segundo o planejamento da comissão técnica, é que Ancelotti apresente já a base que pretende levar à Copa do Mundo de 2026.

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