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·8 May 2025

Sporting a ver! Novos detalhes sobre a corrupção do agente de Gonçalo Inácio a favor do Benfica

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Futebol

Empresário do capitão do Sporting é acusado de crimes desportivos para beneficiar clube encarnado e foram divulgadas novas informações bombásticas

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Empresário de Gonçalo Inácio, do Sporting, é acusado de corrupção desportiva para favorecer o Benfica


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Miguel Pinho, empresário do capitão do Sporting Gonçalo Inácio e de Bruno Fernandes, entre outros jogadores, está a ser acusado de corrupção desportiva, por ter procurado favorecer o Benfica na luta pela conquista do campeonato, na época 2015/16. A acusação do Ministério Público baseia-se em dois depoimentos de Edgar Costa, jogador do Marítimo, que terá sido abordado pelo agente para ter uma “fraca prestação” num jogo frente aos encarnados.

O jogador de 38 anos – que, atualmente, ainda representa o clube madeirense – prestou declarações, pela primeira vez, em setembro de 2018, junto da Polícia Judiciária do Funchal. O auto de inquirição revela que “sendo-lhe perguntado se teve conhecimento, antes da data do referido jogo, de alguma oferta de dinheiro a jogadores do CS Marítimo para perderem frente ao SL Benfica, responde sim”.

Edgar Costa disse também que se encontrou com dois indivíduos, num hotel do Funchal. Os dois homens “em nome do SL Benfica” apresentaram-lhe “uma oferta, no valor de 30 mil euros, caso estivesse disposto a assumir uma fraca prestação”, no jogo contra as águias. Foi-lhe pedido para “jogar mal e não rematar à baliza”, tendo-lhe sido ainda prometido “um novo contrato de trabalho, melhor remunerado, noutro clube”.

O auto de inquirição revela ainda a reação do jogador do Marítimo à proposta: “Estupefacto e desiludido face ao que acabara de ouvir, disse-lhes de imediato que não contassem consigo, uma vez que era e queria continuar a ser um homem livre. Na verdade, disse-lhes também que não aceitava a oferta, que nasceu pobre e podia morrer pobre mas nunca iria fazer uma coisa daquelas, ainda por cima ao clube que não só lhe paga o ordenado como ainda por cima é o clube do seu coração”.

No segundo depoimento, em junho de 2019, perante uma procuradora do ministério Público, Edgar Costa foi confrontado com fotografias dos “hóspedes do Hotel Pestana Casino Park, na data dos factos”, tendo identificado o “indivíduo mais novo que o contactou” - o agente Miguel Pinho. O empresário foi constituído arguido, na sequência das revelações de Edgar Costa, mas optou por não prestar esclarecimentos, quando foi chamado a depor no Departamento Central de Investigação e Acção Penal. É agora acusado de um crime de corrupção desportiva ativa agravada.

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