Sporting pulveriza concorrência, mas Rui Borges não está 100% satisfeito | OneFootball

Sporting pulveriza concorrência, mas Rui Borges não está 100% satisfeito | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Leonino

Leonino

·15 December 2025

Sporting pulveriza concorrência, mas Rui Borges não está 100% satisfeito

Article image:Sporting pulveriza concorrência, mas Rui Borges não está 100% satisfeito

Quando a temporada arrancou, o grande desafio do Sporting era claro: continuar a marcar muitos golos sem Viktor Gyokeres, o avançado que assinara 97 golos em 102 jogos nas duas épocas anteriores. Rui Borges não só aceitou o desafio como quis ir mais longe. O treinador leonino procurou uma equipa menos dependente de um único goleador, mais variada e ainda mais avassaladora no momento ofensivo.

À 14.ª jornada, os números dão-lhe razão. O Sporting lidera destacadamente o ataque da Liga, com 38 golos marcados - mais oito do que o Benfica e mais 11 do que o Porto, que ainda disputa a ronda. Uma média de 2,71 tentos por jogo que confirma o poder ofensivo dos leões nesta temporada, mas Rui Borges ainda não está totalmente satisfeito.


OneFootball Videos


Em Alvalade, os números são ainda mais expressivos: 23 dos 38 golos foram marcados em casa. As goleadas ajudam a explicar esse registo, com especial destaque para os triunfos por 6-0 frente ao AFS e ao Arouca, e o 4-0 ao Estrela da Amadora. Um desempenho que faz deste o Sporting mais goleador em casa à 14.ª jornada desde 1973/74, quando os leões somavam 29 golos em sete jogos no antigo José Alvalade. No total, os atuais 38 golos só encontram paralelo em 1995/96, ainda assim com menos um tento.

Apesar dos números impressionantes, Rui Borges quer mais. Mesmo com baixas importantes no setor ofensivo - Pedro Gonçalves e Geovany Quenda lesionados; Geny Catamo ausente devido ao CAN - o técnico acredita que a equipa continuará a responder ao nível exigido.

Desde que chegou a Alvalade, em dezembro de 2024, Rui Borges enfrentou um contexto exigente: recuperar a liderança perdida após a saída de Ruben Amorim e a passagem atribulada de João Pereira. Depois de regressar ao 3x4x3 numa fase inicial, foi no 4x2x3x1 que encontrou a identidade definitiva do grupo, tornando o Sporting mais associativo, mais imprevisível e menos dependente de um único finalizador.

View publisher imprint