Sporting tem quatro dores de cabeça para curar antes da pré-época | OneFootball

Com a nova época à porta, a direção do Sporting terá de tomar um conjunto de decisões estratégicas que vão moldar o plantel. Há quatro jogadores da equipa principal cujo vínculo com o Clube termina em junho de 2026, o que significa que o verão de 2025 será determinante: ou renovam contrato, ou a saída torna-se quase inevitável.

Os casos de Jeremiah St. Juste, Matheus Reis, Ricardo Esgaio e Hidemasa Morita encontram-se no topo da lista de prioridades da SAD liderada por Frederico Varandas. No entanto, cada um apresenta especificidades que exigem abordagens distintas.

No que diz respeito a St. Juste, o destino parece estar já traçado. O defesa-central neerlandês chegou ao Sporting em 2022, oriundo do Mainz, por 9,5 milhões de euros (valor que poderá atingir os 12 milhões mediante objetivos), mas nunca conseguiu afirmar-se de forma consistente. Lesionado com frequência, contabiliza 10 problemas físicos em três épocas e a continuidade em Alvalade é praticamente descartada, pelo que a administração leonina até já tem um substituto.

As situações de Ricardo Esgaio e Matheus Reis são menos lineares. Embora raramente titulares indiscutíveis, tanto sob a orientação de Ruben Amorim como com João Pereira e Rui Borges, ambos mantêm um papel relevante nos bastidores, pelo seu profissionalismo e influência junto dos colegas. A eventual renovação destes dois jogadores dependerá menos do rendimento em campo e mais do equilíbrio interno do grupo, pelo que é mais difícil prever o que irá acontecer.

Entre os quatro atletas em causa, o dossiê mais sensível é o de Hidemasa Morita. O médio japonês continua a ser valorizado internamente pela sua consistência e qualidade táctica, mas é, também, o jogador com mais mercado. Clubes da Premier League e da Bundesliga seguem-no com atenção, o que poderá levar o Sporting a considerar uma venda, desde que a proposta vá ao encontro das expectativas financeiras da SAD.