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·6 November 2024
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Quem foi ao Parque dos Príncipes tomou um "suco de Simeone" nesta noite de Champions. Viu o Paris Saint-Germain dominar o jogo todo. Martelar, amassar, fazer o rival sofrer. Mas o Atlético foi valente, persistente e, no último lance, conseguiu a vitória na capital francesa, por 2 a 1, com gol de Ángel Correa.
O placar traz alívio para os Rojiblancos, que chegam aos seis pontos e entram na zona de classificação para os playoffs da Liga dos Campeões, tirando do grupo o PSG, de campanha muito aquém do esperado.
O Paris Saint-Germain começou rondando a área inimiga. Após cruzamento de João Neves pela direita, Gallagher não conseguiu cortar bem e Hakimi ficou com a sobra para mandar arremate cruzado muito perigoso.
Os parisienses atacavam em 4-3-3, contra uma linha defensiva em 4-4-2, bem compacta. Julián Álvarez e Griezmann tentavam atrapalhar a saída de bola francesa em uma linha em bloco médio, sem muito sucesso nos primeiros minutos. Mas foram os donos da casa que continuavam a ameaçar, e Dembélé o fez na área, após jogada de Hakimi.
O que fez a diferença, porém, foi uma sequência de erros na saída de bola colchonera. No primeiro, Barcola até finalizou fraco e parou em Oblak. Mas no segundo, Dembélé roubou já na área de Lenglet e deixou com Zaïre-Emery, que teve tranquilidade e muita categoria para deitar Oblak e mandar por cima do goleiro: 1 a 0.
O Atleti conseguiu uma resposta imediata, e logo empatou. Primeiro, Simeone parou em defesa de Donnarumma. Na sequência do lance, depois de um bate e rebate na área, a bola resvalou em Molina e sobrou limpa para o argentino finalizar forte para estufar a rede.
O jogo esfriou um pouco depois do gol de Molina. Os parisienses se mantiveram no ataque, mas conseguiram achar menos espaços. Oblak terminou o primeiro tempo sem voltar a ser incomodado.
O PSG voltou a pressionar na volta para o segundo tempo. Hakimi ameaçou primeiro, depois de tabela com Dembélé pela direita. Na sequência, Dembélé ficou com a sobra de bola na entrada da área e bateu no canto, no lado de fora da rede. Na sequência, Barcola recebeu de João Neves na canhota, passou no meio de dois marcadores na área e bateu forte. Oblak soltou, e Hakimi isolou na sobra.
Se no primeiro tempo concentrou seu jogo na direita, na segunda etapa Barcola apareceu mais para o jogo. E voltou a chegar perto de marcar aos 19, após jogadaça individual. Só que Oblak fez uma defesa monstruosa. Na sequência, João Neves arriscou de fora, e o italiano ficou de novo com a bola, dessa vez sem largar.
Até Marquinhos apareceu pela esquerda. Recebeu, livre na área, cruzamento de Vitinha, mas parou em defesa de Oblak. O Atlético estava acuado, mas tinha espaço para avançar nos contra-ataques. Continuava a jogar por uma bola. E a cada minuto que passava, essa bola se aproximava.
O jogo ficou completamente aberto nos minutos finais. Oblak voltou a brilhar depois de Marquinhos deixar Hakimi na cara do gol. O goleiro se agigantou para defender o chute do marroquino. Barcola, aos 35, recebeu na cara do gol, mas mandou por cima. Era chance atrás de chance perdida... Já nos acréscimos, Lee chutou de fora, Oblak soltou e Hakimi, na sobra, não conseguiu dar o gol para Kolo Muani.
Os Rojiblancos pareciam completamente desesperados em campo, mas sabe aquela bola que Simeone esperava? Ela veio no último lance. Oblak lançou rápido com as mãos para Griezmann, que avançou ao ataque e virou a jogada com Ángel Correa. O argentino cortou a marcação na área e bateu de canhota para marcar o gol da vitória. Suco de Simeone em Paris, e decepção dos donos da casa.