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·11 November 2025

Técnico do Corinthians explica formação tática e fala sobre empate no Derby pelo Paulistão Feminino

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Corinthians ficou no empate sem gols com o Palmeiras na noite da última segunda-feira (10), na Arena Barueri, em partida válida pela 12ª rodada da primeira fase do Campeonato Paulista Feminino. Com o resultado, o Alvinegro permaneceu na liderança do estadual com 31 pontos (10 vitórias, um empate e uma derrota – 29 gols marcados e seis sofridos).

Logo após o apito final, o técnico Lucas Piccinato concedeu entrevista à imprensa na zona mista e explicou o fato de ter iniciado a partida com três zagueiras (Thais Ferreira, Mariza e Letícia Teles), destacando também a atuação da equipe em gramados sintéticos. Em relação ao esquema tático, o treinador afirmou que a ideia era surpreender o adversário.


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“A gente fez algumas modificações para tentar surpreender e tentar trazer um outro contexto de jogo, sem ser os jogos de duelo, como geralmente são clássicos. Então, hoje a ideia era ter a Mariza flutuando um pouco mais para tentar gerar um pouco mais prioridade no meio. Acho que a gente gerou boas situações quando tecnicamente a gente fez bons gestos.”

“A gente, esse ano todo, teve bastante dificuldade de jogar em gramado sintético e vejo que hoje foi um dos melhores jogos nossos em gramado sintético. Acho que não foi um jogo bom, mas comparado com os outros que a gente tinha tido. E acho que jogar contra uma equipe forte como a do Palmeiras, que tem duas ou três atletas da na frente, elas vão gerar situações, como geraram, mas acho que a gente também gerou boas situações e poderia ter saído daqui com um outro resultado”, iniciou.

Posteriormente, o treinador das Brabas foi questionado sobre as oportunidades perdidas pelo Corinthians no segundo tempo. As atacantes Jhonson e Andressa Alves tiveram chutes na trave e, por sua vez, a lateral Juliete parou na goleira Tapia, do Palmeiras. O profissional também explicou a escolha de iniciar o clássico com a lateral-esquerda Tamires, a meio-campista Duda Sampaio e a meia Andressa Alves entre as reservas.

“É muito rápido; a gente acaba de sair daqui, não deu nem 20 minutos que acabou o jogo. A gente vai refletir, rever e passar durante a semana. Toda atleta que sai numa condição de cara a cara e perde o gol tem na cabeça a consciência de que ela não conseguiu ter êxito na ação. Não tirar a confiança da atleta, porque em outros momentos a Johnson já fez gol, a Andressa já fez gol, a Ju também já fez gol para nos ajudar. Trazer confiança, hoje não foi o nosso dia nesse sentido. Melhorar, porque com certeza lá na frente esses gols vão fazer falta e a gente tem que estar melhor preparado.”

“Acho que, em relação à confiança, você trabalha primeiro passando o que a atleta errou na situação. Então, a gente vai avaliar gestual, ou foi mérito da goleira, ou tirar um pouco de mais, trazer um pouco de informação. E no dia a dia de treino, é replicar novamente, treinar novamente. Finalização é um gesto incessante de você qualificar e não tirar a confiança da jogadora porque ela perdeu um momento desse. Em relação às escolhas, o time é bom, tem boas escolhas e hoje a gente escolheu por essas atletas”, continuou.

Em seguida, Piccinato voltou a falar sobre a situação da atacante Jaqueline, que já não entrou em campo na Conmebol Libertadores Feminina devido a um trauma no pé. Segundo o comandante das Brabas, a camisa 30 retornará aos gramados na fase mata-mata do Campeonato Paulista.

“Como eu falei na última coletiva, ela não vai jogar esses jogos. Ela vai estar de volta só no mata-mata, ainda recuperando de uma lesão séria que ela teve no dedo do pé. Está treinando, mas ainda não está à disposição, só no mata-mata”, explicou.

Lucas Piccinato também fez uma análise do Derby contra o Palmeiras, ressaltando que o Corinthians fez uma partida consistente, mas acabou falhando nas definições das jogadas. O técnico, por outro, lado falou sobre os aspectos positivos da equipe.

“Acho que foi um jogo bem aberto, duas equipes já classificadas e buscando a primeira posição. Acho que a gente fez um primeiro tempo oscilante na parte defensiva. No finalzinho do primeiro tempo, a gente melhorou bastante e acho que a gente teve boas oportunidades dentro da partida. Duas bolas na trave, uma cara a cara com a Tapia, ela fez uma grande defesa. Acho que todo jogo que a goleira adversária é escolhida como a melhor em campo significa que você gerou as situações, mas, infelizmente, a gente não soube concluir como concluímos em outros momentos.”

“Um jogo desse tamanho ele pede um nível de atenção nesse detalhe final muito grande e hoje a gente não conseguiu ser feliz nesse sentido. Mas acho que eu tiro bastante coisa positiva do jogo. Acho que a gente soube envolver o time do Palmeiras, criou as boas oportunidades para o envolvimento. Óbvio, o time do outro lado também que gera as suas situações, mas acho que, no todo, a gente teve as principais e lamento a gente não ter guardado.”

Por fim, Piccinato projetou os dois últimos jogos da primeira fase do Campeonato Paulista Feminino: na próxima quinta-feira (13), o Corinthians visita a Ferroviária, às 18h (de Brasília), e joga a última rodada no domingo, às 19h30 (de Brasília), contra o Realidade Jovem, no Estádio Alfredo Schürig, Fazendinha.

“Acho que é essa a diferença que a gente quer trazer. Não ter fechado o campeonato como um mandante fez com que a gente jogasse em um lugar que não foi favorável. A gente não fez um bom jogo e perdeu o título. E a mentalidade nesse Paulista foi essa: tentar qualificar para que a gente pontuasse o necessário para chegar no mata-mata e poder definir em casa. A gente tem uma vantagem boa para o Palmeiras, dos cinco pontos. A gente sabe que a competição continua contando lá na frente e a nossa mentalidade é ganhar na Ferroviária, ganhar no Realidade Jovem, para que a gente possa ou aumentar a vantagem ou manter a vantagem dos cinco pontos, para que a gente possa definir em casa contra qualquer equipe”, finalizou.

Confira abaixo outras duas respostas do técnico Lucas Piccinato na zona mista:

Expectativa para a partida contra a Ferroviária: “A Ferroviária já joga com o peso de estar classificada em terceiro lugar, cada jogo é um jogo. Ojogo do brasileiro que foi há muito tempo, o jogo de Paulista era um outro ponto em que a gente estava no meio do mata-mata do Brasileiro. Elas tem jogo muito importante na semana que vem, final da Copa do Brasil, dá pra avaliar como ela vai chegar nessa partida, se ela vai colocar força total, ou se vai, já pensando na final da Copa do Brasil, começar a poupar. A gente sabe que a gente tem que fazer um grande trabalho, a gente tem que estar preparado pra fazer um grande jogo, uma viagem longa pela frente, a gente vai fazer uma boa preparação pra isso.”

Apoio da atual diretoria do Corinthians na modalidade: “A diretoria nunca influencia em relação a uma decisão nossa. Ela auxilia e dá todo suporte, todo apoio para que a gente possa trabalhar e colocar o nosso melhor e colocar em prática. Mas em relação a decisões que vão ser feitas no dia a dia ou escolhas, a liberdade é muito grande para a gente. O Corinthians é um clube gigantesco, com milhões de situações diárias. E não rolou nenhuma conversa antes do Derby. O presidente conversou com a gente pós-Libertadores, nos parabenizou e deu muita força para continuar.”

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