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·1 November 2025

Técnico do Corinthians Feminino projeta reta final do Paulistão e critérios de reforços para 2026

Article image:Técnico do Corinthians Feminino projeta reta final do Paulistão e critérios de reforços para 2026
  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Nesta sexta-feira, 31, o Corinthians fechou a preparação para enfrentar o São Paulo pela 11ª rodada do Campeonato Paulista Feminino. A partida ocorre na manhã deste sábado, 1 de novembro, às 11h (de Brasília), no Estádio Alfredo Schürig, Fazendinha. Neste momento, as Brabas lideram o estadual com 27 pontos.

O técnico Lucas Piccinato concedeu entrevista à imprensa nesta manhã em treinamento aberto à imprensa no CT Dr. Joaquim Grava e foi questionado sobre diversas pautas: planejamento para o Mundial de Clubes no início de 2026, virada de chave do hexa da Libertadores para a reta decisiva do Paulistão, perfil de reforços para 2026 e renovações de contrato.


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Foto: Staff Images Woamn/Conmebol

Virada de chave do hexacampeonato da Libertadores (2017,2019, 2021, 2023, 2024 e 2025) para reta decisiva do Campeonato Paulista e brincadeira com o Vasco:

“O futebol é uma maravilha porque o título parece que já faz dois anos e a gente já está pensando no Paulista e já nem lembra mais. É focar no próximo jogo. Essa é a nossa mentalidade: focar na próxima ação, no próximo trabalho, na próxima atividade. Essa é a mentalidade que a gente tem. Estou muito feliz pelo que a gente já conquistou, mas a gente tem bater na porta do Eu tenho quatro vices do Paulista. Se eu tiver mais um vice, vou virar o Vasco da Gama (risos). Estou brincando. A ideia é buscar esse título.”

Preparação para enfrentar o São Paulo no Paulistão Feminino e nível da Libertadores da modalidade:

“A gente conseguiu aproveitar, óbvio. A gente tem que desfrutar, descansar um pouquinho a cabeça. E essa semana foi toda focada no grande adversário, o adversário que mais nos incomodou na temporada e vem nos incomodando (o São Paulo). E a preparação foi muito forte para que a gente possa, mesmo classificado para o mata-mata, atrapalhar o caminho de um adversário que pode chegar no mata-mata e ser um incômodo. Então, a preparação foi muito forte nesse sentido. Os atletas estão muito bem e espero que a gente faça um grande jogo como mandante e saia com uma grande vitória.”

“Sobre as Libertadores, cada uma com a sua complexidade. Dois momentos muito difíceis. Jogar Libertadores é sempre muito complexo, muito difícil. O Corinthians disputa Libertadores de forma seguida desde 2019 e sempre foram campeonatos muito complexos de se vencer. O campeonato de 2023 que eu estava no Inter foi uma Libertadores muito difícil para o Corinthians conquistar, com penalidade na semifinal e uma final decidida nos detalhes. É sempre um campeonato muito difícil pelo formato que ele tem, um campeonato muito difícil pela característica de você estar no modelo Copa.”

“E eu acho que a gente foi muito grande mentalmente nessa competição, porque começar o primeiro jogo empatando, novamente crescer dentro da competição… Na partida (da semifinal), a Ferroviária cresceu no final, empatou o jogo, a gente vai para a final já desgastado mentalmente e fisicamente em frente ao adversário que fez uma competição belíssima. Não duvido que muitas das atletas que estão no Deportivo Cali venham para o Brasil, porque tem muita atleta de qualidade naquele time. E, mesmo não fazendo um bom jogo, sair como campeão acho que mostra a força mental de um grupo que trabalha diariamente para fazer esse time ser vitorioso.”

Planejamento para a temporada o Mundial de Clubes de 2026, perfil de contratações para o próximo ano e renovações de contrato:

“Acho que a gente vai conseguir cravar mesmo esse planejamento pós-fim do Paulista. Se a gente for até a final (do campeonato), vai até o dia 14 (de dezembro, a data-base da final). Vou bater na madeira, mas se a gente cair antes, no dia 3 (de dezembro), a gente já planejaria a partir disso. Então, depende muito disso: tempo, período de férias, período que a gente vai retornar. Por mais que a gente esteja planejando o elenco, planejando propostas do que a gente quer apresentar, já começando a estudar os adversários de lá, não tem como a gente não olhar pro Paulista nesse momento e focar todas as atenções para próxima competição que está em vista.”

“Obviamente, a gente precisa, sim, reforçar pontualmente e trazer peças que possam compor o elenco e nos ajudar. Acho que, diferente da temporada anterior, onde a gente teve nove saídas e oito chegadas, se não me engano, acho que a gente tende a ter um pouco menos (baixas). Devemos ter menos saídas, menos chegadas, mas chegadas pontuais, e as atletas que ficarem, obviamente, atletas que possam nos ajudar em todos os objetivos da temporada. O primeiro deles, já é o maior, que é o Mundial. Mas que a gente possa ter uma temporada tão boa quanto a que a gente está tendo agora.”

“Bom, as conversas sobre renovações elas acontecem desde janeiro, né? Primeiro mês do ano, a gente já tá obviamente se aproximando das atletas que acabam o contrato naquele ano e tentando iniciar conversas com os empresários com as próprias jogadoras.”

Ideia é manter a base do elenco de 2025 para os anos posteriores:

“A gente vive um momento do futebol feminino onde, de ano após ano, o crescimento da parte financeira vem aumentando fora do país e é óbvio que as atletas também tendem a querer uma espera maior pra esperar uma possibilidade de um contrato melhor, uma valorização, entender o que o ano vai trazer. Por isso que os contratos, às vezes, eles demoram pra ser assinados, mas as conversas já existem há bastante tempo. O nosso primeiro foco é em manter um elenco que, na minha visão, é muito qualificado: a melhor defesa do Brasil nesse ano se contar qualquer competição, o melhor ataque do Brasil esse ano, um time que tem mais vitórias e que tem menos derrotas, um time que conquistou dois títulos. Então, a nossa primeira meta é manter um esqueleto dessa equipe vencedora.”

Baixas de Mariza, Thais Ferreira, Dayana Rodríguez e Duda Sampaio para o Majestoso pelo Paulostão Feminino – estavam na Data Fifa por Brasil e Venezuela – e meio-campo para o clássico:

“Bom, a gente entende que essas jogadoras de seleção, as três da seleção nacional e da seleção venezuelana, elas vêm de um calendário exaustivo. E pensando que, por mais que seja um clássico importante, temos a classificação, então a gente deu alguns dias de folga a mais para elas para que pudessem descansar. Obviamente, também oportunizar para outras jogadoras do elenco, que vêm demonstrando capacidade para ganhar minutos.”

“Sobre o meio-campo de amanhã, vai ser um meio-campo talvez com menos intensidade defensiva, mas que vai continuar tendo bastante capacidade e qualidade técnica. Com certeza, quem entrar em campo vai dar o seu melhor para que possamos suprir a falta dessas jogadoras de seleção, que são jogadoras muito importantes para a gente. Temos um grupo muito qualificado para, independente de quem estiver apto ou não, fazer um grande jogo.”

Eficiência ofensiva levando como exemplo o desempenho da equipe no setor na Libertadores Feminina:

“A gente treina a finalização bastante, por mais que os torcedores achem que não. A gente treina a finalização todos os dias. Nós tentamos qualificar diariamente, seja em exercícios mais analíticos, ou seja, de olho no adversário, como foi hoje (sexta-feira). É o momento mais importante do jogo (o último terço), e a gente é um time que gera muitas oportunidades. Então, se a gente qualificar, começamos a ter domínio dos jogos.”

“A conversa com os atacantes é tentar trazer um pouco de clareza em relação a que gesto usar em cada momento. Às vezes, você vai finalizar de chapa, mas era uma finalização com mais potência. Outras vezes, só tirar da goleira já resolve. Trazer um pouco de confiança para a jogadora. Às vezes, tem jogadora que está no treino arrebentando e, às vezes, no jogo não consegue empurrar por questões psicológicas, por estar carregando um peso muito grande. A ideia é sempre essa: tentar trazer um pouco de parte mental também para esse tipo de trabalho.”

Retrospecto de Lucas Piccinato no Corinthians

Desde que foi contratado no início de 2024 para substituir Arthur Elias, que foi para a Seleção Brasileira Feminina, Lucas Piccinato possui os seguintes números no comando das Brabas: 64 vitórias, 16 empates e oito derrotas – 80% de aproveitamento. Além disso, conquistou: Supercopa Feminina (2024), Brasileirão (2024 e 2025) e Conmebol Libertadores Feminina (2024 e 2025).

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