Técnico que privou com Luis Suárez expõe ponto fraco do avançado do Sporting | OneFootball

Apesar de elogiar Luis Suárez, técnico português nomeia principal ponto fraco do novo jogador do Sporting

Sebastião Macias foi o responsável pela chamada de Luis Suárez à seleção principal da Colômbia. Na altura, o técnico era adjunto de Carlos Queiroz na seleção 'cafetera' e, apesar de elogiar o avançado, nomeia alguns pontos fracos do jogador do Sporting, nomeadamente o jogo aéreo.

“O Suárez estava no Saragoça, era titularíssimo, e fez muitos golos em 2019/2020. Vi-o diversas vezes e aconselhei o professor Queiroz a convocá-lo. Já tinha três ou quatro características diferenciadoras para um avançado”, contou o treinador que se encontra na equipa sub-19 do Estoril, em declarações ao jornal A Bola.

“Em primeiro lugar era muito objetivo na zona de finalização e com enorme capacidade de remate com os dois pés. Demonstrava capacidade tanto para jogar entre linhas como também para pedir a bola nas costas da defesa e jogar na profundidade. Face a estas qualidades, tinha facilidade de desmontar as defensivas contrárias”, revelou Sebastião Macias.

De seguida, o antigo adjunto da seleção colombiana tentou desvendar os motivos que levaram o Sporting a contratar Luis Suárez ao Almería e deu uma 'dica' a Rui Borges sobre como o utilizar: “Uma decisão de adquirir o passe de algum futebolista envolve sempre muitas variáveis e não é fácil de tomar. Mas acredito que o scouting do Sporting tenha entendido, também, que o Luis tanto pode jogar sozinho na frente como com alguém a seu lado. Espero que faça muitos golos, pois sempre acreditei muito nele e não o fiz por acaso. Foi devido aos seus méritos”.

Em jeito de conclusão, Sebastião Macias deu destaque a alguns que consideram ser as mais valias do colombiano, e um aspeto a melhorar, que pode ser comparado com Viktor Gyokeres: “É forte a atacar os cruzamentos a meia altura. Nos saltos com essa variante tem capacidade de finalizar no jogo aéreo posicional. Aqui podemos encontrar um ponto de confluência com o Gyokeres, que também não é propriamente uma máquina no jogo de cabeça”.