
Gazeta Esportiva.com
·17 August 2025
Torcedores do Bahia provocam Corinthians por caso Kauê Furquim: “Time falido”

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·17 August 2025
A saída do jovem atacante Kauê Furquim do Corinthians para o Bahia reverberou no jogo entre as equipes na noite deste sábado, na Neo Química Arena, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. A torcida do Tricolor de Aço, que compareceu em bom número em Itaquera, provocou os alvinegros ao término da partida, que terminou com vitória de 2 a 1 dos nordestinos.
Antes mesmo da bola rolar, torcedores dos times já trocaram farpas. A torcida do Bahia cantou “Corinthians, falido”, e os corintianos responderam com vaias e xingamentos. “Ei, Bahia, vai tomar no c…”, foi o grito da torcida alvinegra.
Já no fim do jogo, torcedores tricolores cantaram: “Ô, o Kauê é tricolor”.
Nas redes sociais, o Bahia também fez provocações. “Um triunfo oportunista”, escreveu o clube em uma publicação.
O Corinthians perdeu um dos principais jogadores das suas categorias de base para o Bahia: o atacante Kauê Furquim, de apenas 16 anos.
O montante pago pelo Bahia foi de apenas R$ 14 milhões. De acordo com a legislação vigente, a multa para o mercado nacional é equivalente a duas mil vezes o salário do atleta no ato da assinatura do contrato.
A notícia pegou dirigentes do Corinthians de surpresa. Kauê Furquim, embora jovem, já frequentava treinos da equipe profissional e, inclusive, foi relacionado para dois jogos do time alvinegro nesta temporada, contra Ceará e Fortaleza, ambos pelo Brasileirão. O garoto assinou, em abril, seu primeiro vínculo profissional com o clube.
O Timão vinha negociando uma valorização salarial com o estafe de Kauê Furquim antes do Bahia pagar a multa, mas as conversas não avançaram. Em entrevista ao ge, o diretor das categorias de base do clube paulista, Carlos Roberto Auricchio, conhecido como Nenê do Posto, alegou que a equipe foi “enrolada” pelo estafe do Filho do Terrão.
(Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
Em nota, o Corinthians acusou o Bahia de “aliciamento imoral” e prometeu levar o caso à Fifa e à CBF. O clube chegou, inclusive, a romper relação institucional com o Tricolor de Aço e o Grupo City. O Timão alega que em em nenhum momento foi comunicado pelo Bahia sobre o interesse no jovem atleta.
O clube entende que o Tricolor de Aço foi utilizado como um “intermediador de negócios” para que o Grupo City, que controla a SAF do Bahia e de outros times ao redor do mundo, como o Manchester City, pagasse somente os R$ 14 estipulados para o mercado nacional. O valor da multa para o exterior era de 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 315 milhões na cotação atual).
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