Tottenham abre 2 a 0, mas PSG reage e conquista Supercopa nos pênaltis | OneFootball

O Tottenham parecia com uma mão na taça da Supercopa da Europa. Abriu 2 a 0 e manteve a vantagem até dez minutos antes do fim. Foi quando o Paris-Saint Germain reagiu e buscou o empate. Nos pênaltis, ficou decretada a festa parisiense em Udine.

Depois do primeiro título do clube na história da Liga dos Campeões, o PSG fatura a Supercopa e abre a temporada do futebol europeu em alta.

Tottenham sufoca saída parisiense

O Tottenham começou o jogo usando a estratégia que ficou famosa com Luis Enrique: jogar a bola para lateral perto da área adversária para marcar pressão. Deu certo: o rival parisiense errou a saída e Pedro Porro teve a chance de arremate de fora da área. A bola saiu com perigo.

O Paris Saint-Germain começou o jogo em ritmo lento, só acelerando quando a bola chegava em Barcola. Mas nem as jogadas individuais do ponta funcionavam. Os Spurs mostravam boa pressão alta, mas não conseguiam machucar o rival com a bola nos pés.

Em uma transição rápida, os londrinos voltaram a assustar. Richarlison começou o lance roubando a bola no meio. Kudus deu sequência ao lance e devolveu para o brasileiro, que bateu forte de fora da área. Chevalier fez a primeira defesa dele pelo novo clube.

Na bola parada, o Tottenham levou a melhor e conseguiu o gol. Vicário cobrou falta perto do meio, Romero desviou para o meio (da área) e, depois de tentativa de corte de Marquinhos, a bola rebateu em van de Ven e sobrou para o estreante Palinha, que bateu forte. Chevalier espalmou, a bola pegou no travessão e, na sobra, van de Ven mandou para a rede. Vantagem justa para quem mais buscou o gol na primeira parte.

Reação parisiense e decisão nos pênaltis

O PSG continuou com falhas na saída de bola na volta para o segundo tempo. Logo nos primeiros ataques, Richarlison aproveitou um desses erros e chutou forte na área. Chevalier trabalhou bem para tentar tirar sua equipe das cordas. Só que a bola parada voltou a ser um problema...

Dessa vez, Chevalier não ajudou, pelo contrário. Pedro Porro cobrou falta na segunda trave, a zaga parisiense não acompanhou e Romero entrou sozinho. A cabeçada era defensável, mas Chevalier permitiu a entrada da bola.

Desajustado na defesa, o PSG quase levou o nocaute na sequência. Pape Sarr cruzou da canhota e Kudus apareceu na área para cabecear. A bola saiu por pouco, e ainda enganou alguns torcedores ao bater na placa e voltar no lado de fora da rede.

Doué tentou recolocar o time parisiense de volta no jogo, e quase conseguiu após boa jogada pela direita. Vicário espalmou o chute e Fabian Ruíz viu o rebote do seu chute sobrar com Barcola, que mandou para a rede. Mas o meia estava impedido, e o tento acabou anulado.

O PSG foi conseguir o gol para voltar ao jogo já aos 34 minutos. Lee Kang-in recebeu de Vitinha e bateu cruzado da entrada da área para descontar. A pressão final do PSG  levou o jogo para os pênaltis com gol no apagar das luzes. Hakimi abriu com Dembélé na direita, e o atacante mandou cruzamento forte para Gonçalo Ramos marcar de cabeça.

Vitinha perdeu logo a primeira cobrança parisiense. Chevalier tranquilizou o português defendendo a cobrança de van de Ven. Tel foi bem para deslocar o goleiro, mas errou o alvo e deixou o PSG passar na frente com Lee. Pedro Porro tentou dar esperança, mas Nuno Mendes garantiu a primeira supercopa da história do PSG.