Trio do Corinthians Feminino projeta reta final da temporada, fala sobre renovações e Mundial de Clubes

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Central do Timão

·8 November 2025

Trio do Corinthians Feminino projeta reta final da temporada, fala sobre renovações e Mundial de Clubes

Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na semana passada, o elenco feminino do Corinthians realizou, pela primeira vez, um treinamento aberto à imprensa. Já na reta final em que a imprensa pôde ter acesso, a meio-campista Vic Albuquerque sentiu dores no tornozelo direito após um carrinho da zagueira Thais Regina e deixou a atividade mais cedo e recebeu suporte do departamento médico.

Em entrevista exclusiva ao Meu Timão, a camisa 17 explicou o episódio e detalhou que vem realizando cuidados diários no local junto aos médicos do Alvinegro. Ela também confirmou que estará no Derby pelo Campeonato Paulista Feminino, na próxima segunda-feira (10), às 20h (de Brasília), na Arena Barueri, pela 12ª rodada da primeira fase do estadual.

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Foto: Staff Image Woman/Conmebol

“Eu tomei um pisão, né? E, para quem sabe, um pisão dói muito na hora, principalmente. Precisa de uns 20 minutos para me recuperar. Ainda está dolorido, porque tive uma torção, além do pisão. A gente estava com alguns desfalques, e aí eu fui jogar assim mesmo, porque chega num momento que você tem que se sacrificar mesmo. E estou me recuperando ainda, mas deu tudo certo no final. Vou estar (no ), com certeza”, iniciou.

Em seguida, a maior artilheira da história do Corinthians Feminino comentou sobre o que espera da reta final da temporada, restando apenas três jogos para o término da primeira fase do Paulistão (Palmeiras, Ferroviária e Realidade Jovem), além do Mundial de Clubes – Copa das Campeãs – marcado para o início de 2026, em Londres, na Inglaterra.

“A gente tem dois jogos difíceis agora, contra o Palmeiras e contra a Ferroviária. A gente quer ganhar os dois jogos. A gente não está pensando que está classificado, já está bom pra gente. A gente quer ganhar pra classificar em primeiro e ter aquela vantagem de jogar os jogos classificatórios em casa.”

“E a expectativa é de vencer também. Ano passado, a gente teve aquilo de, ‘já ganhamos alguns títulos e talvez um pouco de relaxamento mais natural do ser humano’. E esse ano não, a gente está se cobrando bastante pra que consiga passar o ano com três títulos e chegar no Mundial com expectativa muito boa, com um sentimento bom de campeão. A gente não quer chegar, ‘pô, fomos derrotadas em algum momento no final do ano’. Então, acho que o pensamento está no caminho correto.”

Nas semifinais, inclusive, as Brabas enfrentarão o Gotham FC, dos Estados Unidos, equipe onde atua, neste momento, Gabi Portilho, que deixou o Parque São Jorge no fim de 2024 após não renovar o seu contrato.

“Já, já, tem umas alfinetadinhas (para a Portilho), uma com a outra, assim, a gente brincando, a gente falando que vai amassar a Portilho, brincando, mas tudo brincadeira, respeitando também toda a história dela. Mas a gente sabe que é um clube (Gotham) forte. A gente já tem treinado, já tem estudado o time delas também.”

“Então, para nós é uma honra muito grande. Como eu falei, o Mundial sempre foi o nosso maior sonho. Agora que a gente tem a oportunidade, a gente não quer desperdiçar. Queremos mostrar para o mundo o nosso poder. Não só do polêmico, mas também do futebol brasileiro. Então, a gente está muito feliz e ansioso. Eu parto com a gente, durmo e acabo pensando nesses jogos. Mas é igual eu falei, vamos pensar no agora, no aqui, para a gente chegar lá bem preparada”, finalizou.

Mariza (zagueira) – entrevista ao Meu Timão

Indicação no The Best da Fifa: “Eu estava vindo para cá e recebi a mensagem do abrigo do carro, mas eu fiquei muito feliz. Na hora, eu fiquei um pouco sem entender. Falei: ‘O que é isso?’ Um pouco sem acreditar, sim, mas estou muito feliz. Recebi a notícia da minha família e Tô muito feliz. Ainda acho que não entendi o tamanho disso, mas acho que daqui a pouco, quem sabe, quando eu parar para ver e a ficha cair. Mas eu estou muito feliz, acho que eu não esperava isso. Nem nos meus melhores sonhos, né? Mas estou muito feliz, né? Agradecer a muita gente: toda a minha comissão (Lucas Piccinato), minha antiga comissão (Arthur Elias), as minhas companheiras de clube e é isso.”

Renovação de contrato – se encerra em dezembro de 2025: “Eu estou com a cabeça focada aqui ainda, a gente não acabou os nossos compromissos aqui como clube para a temporada de 2025. E esse é um assunto um pouco delicado, mas eu não posso falar sobre ele e abrir muitas coisas. Vamos ver aí o que Deus vai reservando para o nosso futuro.”

Gabi Zanotti à ESPN Brasil

Desejo da equipe em atuar com mais frequência na Neo Química Arena: “É sempre um pedido nosso no mata-mata, mas a gente sabe que, às vezes, os jogos do futebol feminino o calendário acaba decidindo em última hora, não é diferentemente do masculino, que a gente consegue ver todo o calendário, tudo muito definido, desde o início do ano até o final. Então, isso é uma questão que precisa melhorar no nosso calendário. E a gente, obviamente, sempre quer jogar na Arena. A gente não tem derrota na Arena. Sempre resultados muito bons e sempre conseguindo lotar a Neo Química. Então, sempre que puder, eu vou estar brigando para jogar lá e eu sei que é o desejo de todo o grupo.”

Renovação de contrato: “Sempre deixei muito claro e transparente, esse é o meu grande desejo. Já tivemos uma conversa inicial, mas a minha prioridade agora, o nosso calendário, é tudo muito corrido. Acabamos de chegar da Libertadores, tem agora já entrando no Paulistão. Então, eu estou adiando um pouquinho essa conversa, mas vamos deixar um pouquinho mais para o final. A gente vai conversar. O meu desejo, sem dúvida, é permanecer, até pela história, pela identificação. Desde o meu primeiro ano aqui no Corinthians, foi realmente uma conexão, uma paixão muito grande por toda a história que eu construí aqui. Como falei, a identificação com o nosso torcedor, então, para mim, sem dúvida nenhuma, o meu desejo é permanecer.”

Duda Sampaio, ao Meninas do Timão

Sobre vestir a 10 da Seleção Brasileira Feminina nos amistosos contra Inglaterra e Itália: “Pra mim foi um momento único, minha segunda vez vestindo a camisa 10. É uma experiência muito positiva, eu fico muito feliz. Já tive a oportunidade de usar no Cruzeiro, no próprio Inter, na seleção de base. Então, é um número que eu me sinto bem e acho que, independente da camisa, a gente tem uma responsabilidade muito grande que é defender a seleção. E acho que esse nosso principal objetivo é defender muito bem essa camisa e conquistar as coisas que a gente busca e aquele nosso sonho muito grande com a seleção.”

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