Portal dos Dragões
·17 November 2025
Vítor Baía coloca Diogo Costa no top-3 mundial e elogia trabalho de Roberto Martínez

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Vítor Baía voltou a enaltecer o talento de Diogo Costa. Em entrevista ao diário espanhol AS, o veterano guarda-redes e antigo dirigente do FC Porto, com 567 partidas pelos dragões, não hesitou em situar o internacional português entre a elite mundial da posição.
“Tem algo especial, é fantástico. Está no top 3 de melhores guarda-redes do Mundo. Custa-me perceber como ainda não está numa equipa dos grandes campeonatos. No FC Porto será sempre grande, mas vejo-o num dos ‘big five'”, afirmou, salientando a completude do jogador: seguro nas saídas da baliza, competente com o jogo de pés, eficaz no um-para-um e exímio na marcação de grandes penalidades. “É o melhor neste momento”, resumiu.
Baía elogiou também o trabalho de Roberto Martínez à frente da Seleção Nacional, apontando a rápida integração do técnico espanhol. “Adaptou-se muito bem, foi inteligente, aprendeu português e integrou-se na nossa cultura. Sentimo-lo como um dos nossos”, disse, considerando ainda que Portugal atravessa “uma das melhores gerações” da sua história, graças aos troféus alcançados desde o Euro 2016.
Cristiano Ronaldo mereceu igualmente palavras de admiração, sobretudo pela ambição declarada de atingir os 1.000 golos. “É incrível, uma máquina. Um exemplo para todos, para as crianças que querem ser futebolistas. Pela forma como trabalha e como desenvolveu o seu potencial”, destacou.
Ao recordar a sua época no Barcelona, Baía não hesitou em apontar Ronaldo Fenómeno como o melhor colega de equipa que teve. “Era uma besta. Rápido, forte, tremendo fisicamente e tecnicamente superior. Foi pena não ter ficado mais tempo no Barcelona, talvez tivesse evitado alguns problemas físicos”, referiu, recordando também a convivência com jogadores como Figo e Rivaldo.
Sobre o Barcelona atual, o ex-internacional português destacou Lamine Yamal como o grande talento a vigiar. “Tem tudo para ser o melhor do Mundo. Mas falta ganhar uma grande competição. Quando ganhas coletivamente, ficas mais perto dos prémios individuais. Tem de manter os pés assentes no chão”, alertou.









































