Vítor Bruno entre as piores percentagens de derrotas na história do Dragão: os números do insucesso | OneFootball

Na madrugada desta segunda-feira, chegou ao fim o vínculo que ligava Vítor Bruno ao FC Porto. A derrota em Barcelos foi a gota de água, mas a senda já era negativa há alguns meses. Neste artigo, o zerozero apoiou-se no Playmaker para expor alguns dados que marcaram a - curta - era do, agora, ex-treinador.

A fase delicada era conhecida e atingiu o ponto de rotura após um trágico 3-1, frente ao Gil Vicente. Os dragões registaram 0.93 pontos esperados - uma estatística inferior a um (ponto esperado), o que acentua a justiça do resultado, pela terceira vez esta temporada -, Diogo Costa não fez uma defesa - quarta vez esta época, a primeira que resultou numa derrota - e, pela quinta vez em 24/25, o FC Porto sofreu três ou mais golos.

As duas expulsões - acontece pela terceira época consecutiva - exemplificaram na perfeição o desnorte azul e branco. Reunião de emergência no Dragão e o - inevitável - divórcio anunciado: fim da linha para Vítor Bruno.

Apesar da épica conquista da Supertaça, no começo da aventura, o técnico saiu ligado a acontecimentos menos felizes.

Com Vítor Bruno ao leme, na primeira experiência como treinador principal, o FC Porto foi frágil fora do Dragão. Não há maior prova disso que o singular triunfo nas últimas oito deslocações.

Até ao momento, os dragões somam mais derrotas - sete - que vitórias - cinco - na condição de visitante, o pior registo desde 2001/02. Na altura, com Otávio Machado e, posteriormente, José Mourinho, os azuis e brancos terminaram o campeonato em terceiro - atrás do Boavista e a sete pontos do campeão Sporting.

Por fim, Vítor Bruno também não se vê livre de outro registo negativo, daqueles que ninguém quer estar associado. Entre todos os treinadores que representaram a equipa principal do FC Porto e fizeram, pelo menos, 25 jogos, o conimbricense entrou para a oitava posição de técnicos com pior percentagem de derrotas (28 por cento). O ranking é liderado por Lippo Hertzka, com 38 por cento.

A aposta, feita durante um período de transição no clube, terminou em janeiro e ficará sempre associada a uma fase pouco afirmativa e convincente. Veremos o que se segue no Dragão.