Central do Timão
·2 November 2025
Zagueiro revelado na base do Corinthians analisa sequência com Dorival e ressalta importância de passagem no Ceará

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O zagueiro João Pedro Tchoca, revelado na base corinthiana, vive sua maior sequência de jogos no Corinthians desde fevereiro, quando acabou perdendo espaço no elenco após cometer um pênalti na partida de ida da terceira fase da Libertadores diante do Barcelona, do Equador, no qual a equipe foi derrotada por 3 x 0.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o defensor de 21 anos afirmou que, apesar disso, nunca deixou de se dedicar no dia a dia e comentou sobre a sequência de jogos que vem tendo com o técnico Dorival Júnior, contratado na reta final de abril para substituir o argentino Ramón Díaz. Para a posição, o Corinthians, além dele, conta com: André Ramalho, Gustavo Henrique, Félix Torres e Cacá.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
“Estou muito feliz com essa sequência que venho tendo no Campeonato Brasileiro principalmente, muito feliz com a confiança do treinador, Dorival, de poder estar nessa confiança. E creio que estou evoluindo bastante, tenho muito a agregar para o grupo e é isso. Eu creio que a vida é feita de processo. Infelizmente, tive a infelicidade lá (pênalti cometido contra o Barcelona, do Equador). Eu estava vindo de uma sequência boa. Naquele período exato, eu tinha ganhado a titularidade, mas depois eu tive que recomeçar do zero, sendo, vamos dizer, o quinto zagueiro.”
“Em momento algum eu deixei de trabalhar. É claro que não é fácil você ficar até sem ir para os jogos e tal, mas foi um período de aprendizado para mim. O que eu falei do processo. Mas desde então eu sempre vim trabalhando e, com a chegada do Dorival, ele sempre me passou confiança, tranquilidade e falava para eu me preparar, que em algum momento eu ia ter oportunidade. E hoje, graças a Deus, chegou”, iniciou.
Pelo profissional do Corinthians, são 25 jogos (22 em 2025), sendo 14 vitórias, nove empates e três derrotas – quase 67% de aproveitamento. Além disso, marcou um gol (vitória por 2 x 1 sobre o Água Santa, em Itaquera, pela terceira rodada da fase de grupos do Paulistão, que terminou com título coorinthiano sobre o Palmeiras). Depois de conquistar a Copinha 2024, diante do Cruzeiro, o defensor foi promovido ao elenco profissional e, inicialmente, não teve tantas oportunidades com o português Antônio Oliveira e Ramón Díaz.
Diante disso, foi emprestado por seis meses ao Ceará e foi titular na reta final da Série B – que gerou o acesso da equipe para a Série A por três anos. Com isso, foi reintegrado elenco corinthiano no início desta temporada após boas atuações. O atleta revelou que teve, inclusive, conversas com o executivo de futebol Fabinho Soldado sobre o empréstimo para ganhar rodagem.
“Então, eu creio que foi crucial para a minha carreira essa ida para o Ceará. De primeiro momento, fica aquela dúvida: será que vai, será que não vai? Tive a oportunidade de ir, com o Fabinho, e ele deixou para mim aberta essa possibilidade. E a gente sentou e planejou um trajeto para o que seria melhor para mim. E decidi ir. Graças a Deus, pude ganhar experiência lá e, nesse todo momento, o Fabinho, igual já falei em outras oportunidades, sempre me deu suporte e tranquilidade para eu poder fazer o meu melhor lá e poder voltar melhor ainda. E pude voltar, ter uma sequência no início do ano e hoje, podendo ter uma nova sequência. E, graças a Deus, estou podendo aproveitar a oportunidade”, continuou.
Posteriormente, Tchoca comentou sobre a importância dos concorrentes de posição para lhe dar confiança em campo. O defensor vem deixando Félix Torres – que não atua desde a reta final de agosto – e Cacá no banco de reservas. Ele ainda falou sobre o sonho de jogar na Europa.
“Eu creio que a minha ascensão é devido a eles também, que desde o ano passado eu venho aprendendo muito com todos. Creio que também a da base é muito importante. Não só eu, como outros vários aí puderam ter sequência, ter minutagem. O Gui Negão é prova viva, com muito trabalho, mas já fez cinco gols aí no profissional e vem mostrando que a base é muito forte. Eu creio que a camisa é muito pesada e a gente já se habitua a viver com esse peso da camisa muito cedo. Final de Copinha, 38 mil pessoas, se não me engano, foi 30 e alguma coisa.”
“Então, a gente é acostumado desde a base a jogar com pressão, a viver esse clima. A gente acaba chegando um pouco mais preparado no profissional. Então, eu creio que os Crias do Terrão são fundamentais para a ascensão do clube. O sonho de todo moleque é poder um dia jogar na Europa, e comigo não é diferente. Eu tenho esse sonho. Mas, no momento, meu foco é 100% no Corinthians, realmente me estabilizar aqui, realmente poder ganhar minha vaga no Corinthians e, quem sabe, poder conquistar títulos. E acho que, no momento, ainda é cedo, mas no futuro, quem sabe, eu deixo para a diretoria.”
Ele também foi questionando em quais formações táticas se sente ‘mais confortável’ em jogar. Desde a chegada de Dorival Júnior, mesmo com a equipe enfrentando muitos problemas relacionados a desfalques, o Alvinegro vem atuando linha de três defensores, quatro e até cinco. Muitas vezes, no sistema de três, o volante Raniele desce entre os zagueiros para iniciar a saída de bola ou atua como um terceiro zagueiro pela esquerda.
“Eu me sinto confortável em jogar nas duas formações, tanto na linha de quatro quanto na linha de cinco. Eu creio que o time fica melhor defensivamente na linha de cinco, porque fica bem mais protegido. Tanto para jogar também, porque tem favorecido o Bidu e o Matheuzinho ofensivamente. Mas na linha de quatro também fica bom, então eu deixo para o professor decidir. Só faço minha função.“
“Já joguei na base alguns jogos de lateral, não de ala, acho que ala eu não me aventuraria. Mas, talvez, de lateral, quem sabe, em uma oportunidade, se precisasse, poderia ser testado, sim. Já que na linha de cinco eu sou zagueiro pela direita, que sai mais para construir, e creio que é isso. Quanto às bolas aéreas, eu e o Gustavo Henrique somos bastante altos. Acho que é um ponto forte que eu tenho a agregar para o time. E acho que defensivamente eu tenho agregado um bom controle de profundidade, boa leitura de jogo, e eu acho que é isso.”
Por fim, João Pedro falou sobre o sonho de conquistar a Copa do Brasil. Na semifinal, o Corinthians – tricampeão (1995, 2002 e 2009) – enfrentará o Cruzeiro. O primeiro jogo será no dia 10 de dezembro, no Mineirão, e, o da volta, no dia 14, na Neo Química Arena. Ao mesmo tempo, o jogador ressaltou a necessidade de seguir com uma boa sequência de resultados no Campeonato Brasileiro, no qual a equipe ocupa a décima posição – 39 pontos – e vem de dois triunfos seguidos.
“Sem dúvida alguma, a Copa do Brasil é um título muito importante para a gente, mas eu creio que agora o foco é 100% no Brasileiro e a gente poder ficar nessa parte de cima, quem sabe almejar outras competições no ano que vem. A gente quer terminar o Brasileiro na melhor colocação possível e, em seguida, poder pensar na Copa do Brasil e ganhar o título, se Deus quiser”, finalizou.
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Sexta e sábado: 10h15 | 12h | 14h45Domingo: 9h20 | 11h | 13h50
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