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·1 de junio de 2025

45 anos do Brasileiro de 80: trajetória, legado e o início de uma Era

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Mais de 150 mil torcedores acompanharam Flamengo x Atlético-MG, no Maracanã, ainda com a saudosa geral, para ver o Rubro-Negro conquistar seu primeiro título brasileiro.

A conquista elevou o clube a um novo patamar, já que as conquistas eram regionais, e finalmente, o time se colocou no mapa no âmbito nacional, um ano antes de se eternizar ao conquistar a América e o mundo. O marco não representou só o título como o início de uma Era, uma nova dinastia.


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A trajetória para o título

O Flamengo já fazia uma campanha sólida naquela temporada, mas ainda sem o favoritismo dos anos seguintes. O clube, afinal, tentava alcançar novos patamares e ainda se consolidava fora do Rio de Janeiro.

A equipe avançou com consistência, e no mata-mata, só encarou equipes complicadas do futebol brasileiro, engrandecendo a conquista e mostrando a força daquele time.

O time que encantou o Brasil

A equipe tinha uma base sólida, e o Flamengo contava com os seguintes craques na grande final: Raul; Toninho, Manguito, Marinho, Júnior; Carpegiani, Andrade, Tita, Zico; Nunes e Julio Cesar. Mas Carlos Alberto e Adílio também entraram.

Além disso, outros nomes importantíssimos daquela conquista foram Rondinelli, Reinaldo Gueldini, Carlos Henrique, entre outros.

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Claúdio Coutinho foi o mentor da conquista

O grande técnico Cláudio Coutinho era o comandante daquele esquadrão. Ele levou o Flamengo até a conquista de seu primeiro Brasileirão, trazendo conceitos modernos como overlapping dos laterais, valorização da posse de bola, etc.

Cláudio Coutinho foi crucial para a conquista, moldando a equipe em pouco tempo e dando a base que faria o Mengão ser campeão do mundo sob o comando de Carpegiani um ano e meio depois.

O saudoso treinador faleceu pouco depois do título sobre o Liverpool, mas eternizou seu nome na história do Flamengo e do futebol, deixando legado estudioso e estrategista coo lembranças fundamentais.

A grande final contra o Atlético-MG

Eterno freguês e detentor da rivalidade unilateral pelo ódio praticado ao Rubro-Negro, o Atlético-MG iniciou sua história de fracassos diante do Rubro-Negro naquela final.

No Maracanã abarrotado, com 154,355 mil pagantes, Reinaldo abria o placar há 45 anos. O que ele não esperava era a resiliência rubro-negra alinhada aos talento de Zico, Nunes e Andrade, e a força da Nação, para virar a partida.

Nunes marcou duas vezes, virando para o Flamengo, e Zico sacramentou o título ao marcar o terceiro gol. Andrade teve participação em todos os tentos, e o Rubro-Negro se elevou ao contexto nacional e iniciou sua Era Dourada.

Os craques da conquista

Eterno ídolo do Flamengo, Zico somou 21 gols durante aquela campanha, sendo o artilheiro rubro-negro e levando a equipe até seu primeiro título.

Nunes foi decisivo na final, conquistando o famoso apelido de Artilheiro das Decisões.

O goleiro Raul também eternizou seu nome, e ele era o líder e campo, garantindo segurança ao gol rubro-negro e exibindo toda a sua experiência.

Andrade e Adílio formaram dupla dinâmica. Classe, qualidade e até marcação foram pilares da parceria que renderam frutos ao clube durante anos.

Júnior já era um dos laterais mais completos do país e iniciava seu legado eterno.

O primeiro Brasileiro do Flamengo pavimentou o caminho para a sequência que viria naquela década. O legado da conquista mostrou o clube como uma grande potência continental.

Simboliza um clube que passou a pensar cada vez mais grande, e a Gávea não era mais apenas um celeiro de craques, mas uma fábrica de taças.

45 anos depois: Técnico, comentarista, dirigente e mais

Os ídolos daquela conquista viveram muitas coisas durantes esses 45 anos. Além dos títulos seguintes, a vida que tiveram após as aposentadorias foram ligadas ao futebol.

Zico, por exemplo, fundou o CFZ e já tentou ser até técnico, e também, dirigente. Quem teve sucesso na beira do campo foi Andrade, campeão brasileiro em 2009 pelo Flamengo.

Júnior é um dos exemplos mais claros, se tornando um dos maiores comentaristas de futebol da televisão brasileira, consagrado na TV Globo.

45 anos depois da conquista, o dia 1º de junho segue vivo nos corações de quem viveu e até de quem não viveu, já que as histórias são contadas e os torcedores de todas as gerações se orgulham daquela Era. Foi o início de tudo. O início do gigante Flamengo que conhecemos hoje.

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