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Zerozero

·29 de abril de 2025

À altura da ocasião

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Depois de 90 minutos dignos de uma meia-final de Liga dos Campeões, foi o PSG quem saiu sorridente do relvado do Emirates Stadium, em Londres, com uma importante vitória por 0-1 frente ao Arsenal.

O golo de Dembélé, logo ao quarto minuto do jogo, acabou por ser decisivo nesta primeira mão, mas o marcador não ficou nem perto de contar toda a história num jogo em que os cenários poderiam ter sido muito diferentes. Valeu aos franceses a boa exibição de nomes como Kvaratskhelia e João Neves, mas foi Donnarumma quem mais frustrou os ingleses.


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Tudo em aberto para a segunda mão deste confronto entre mestria técnica e fisicalidade sem paralelo. E tendo em conta o que se verificou aqui, ninguém quererá, certamente, perder esse jogo da próxima quarta-feira...

Um trio que não se esconde

Por mais que o foco incidisse de forma um pouco mais intensa sobre o meio-campo da equipa visitante, ou até mesmo os laterais, foi o trio ofensivo que entrou em campo determinado a carregar a equipa na direção da final.

Foi logo no quarto minuto de jogo que Ousmane Dembélé colocou a bola dentro da baliza, com uma brilhante finalização de primeira que ainda bateu no poste antes de entrar. Sem hipótese para Raya. Foi o oitavo golo na Champions, onde, com três assistências à mistura, o internacional francês já vive a temporada mais produtiva de qualquer jogador na história do clube - superando Mbappé, Zlatan e restantes craques.

Khvicha Kvaratskhelia fez o passe para o golo inaugural e não se pode dizer que esse tenha sido o lance mais entusiasmante do georgiano, que foi fonte de várias dores de cabeça. Mesmo com três pela frente conseguia furar e só em (aparente) falta foi travado, mas o penálti não foi assinalado. Teve, instantes depois, um remate perigoso.

Como se a linha mais recuada do Arsenal não estivesse em alerta suficiente, até pelas outras fontes de perigo do adversário, havia ainda Désiré Doué. O mais jovem do trio atacante foi também o que mais insistiu em lances individuais, mostrando toda a sua capacidade de drible e um apreço especial pela baliza. Também ele tentou, sem sucesso, ampliar a vantagem.

A reação gunner foi real...

Este destaque ao ataque parisiense é justificado perante a impressionante entrada dessa equipa, mas não é, de todo, representativo do jogo. Afinal, os comandados de Arteta conseguiram reagir em tempo oportuno, tendo assumido o controlo do jogo a partir da marca dos 35 minutos.

O primeiro lance de perigo flagrante tinha mesmo selo de golo. Ia cair direitinho no pé de Mikel Merino, mas acabou por ser uma oportunidade para João Neves mostrar toda a sua mestria de posicionamento e desarme, com um brilhante corte. Depois disso houve ainda ocasiões flagrantes de Martinelli e Trossard, mas o PSG conseguiu, talvez com um pouco de sorte, segurar a vantagem até ao intervalo.

A abrir a segunda parte, os gunners conseguiram finalmente colocar a bola dentro da baliza, com Merino a marcar na sequência de uma bola parada saída diretamente do laboratório de Nicolas Jover, mas o VAR identificou um fora de jogo no posicionamento do espanhol.

Mas a vantagem está em Paris

Para fechar o dominante período da equipa da casa, Leandro Trossard apareceu isolado e nem com uma boa finalização conseguiu bater Donnarumma, que ia cimentando o seu (impressionante) clean sheet. Esse momento foi também um clique para os visitantes, que mudaram um pouco a sua forma de encarar o jogo.

Em vez de cair na armadilha inglesa, motivada a tornar o jogo cada vez mais exigente fisicamente - especialmente com as bancadas a alimentarem-se do ritmo frenético que se vivia - a formação comandada por Luis Enrique começou a aproveitar todas as chances para abrandar o ritmo de jogo.

Depois do sucesso desse primeiro passo, começaram novamente a surgir as chances de golo no outro lado do campo. Algumas das maiores do segundo tempo até foram do PSG, que teve na frescura de Bradley Barcola e Gonçalo Ramos o caminho para algumas das maiores chances da segunda parte. O francês atirou ao lado e o português acertou na trave, de maneira que não há quaisquer decisões em relação ao desfecho da eliminatória.

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