Jogada10
·25 de septiembre de 2025
Abel Ferreira destaca calma para Palmeiras conseguir a virada na Libertadores

In partnership with
Yahoo sportsJogada10
·25 de septiembre de 2025
O Palmeiras está pela 12ª na semifinal da Libertadores. Na briga pelo seu tetracampeonato, o Verdão saiu atrás no marcador contra o River Plate, mas conseguiu se recuperar depois do intervalo e venceu por 3 a 1.
O treinador alviverde, Abel Ferreira, comentou que a equipe perdeu um pouco da tranquilidade com o gol sofrido. O português ressaltou que pediu calma para os seus jogadores no segundo tempo, além de fazer alguns ajustes táticos no time.
“A primeira vez que o nosso adversário chegou na nossa meta fez o gol, isso nos tirou um pouco da tranquilidade. Não porque nós não tivéssemos a nossa forma de atacar bem definida, mas porque não fomos ousados e agressivos ofensivamente. O intervalo veio em uma boa hora, demos uma boa reação. Eu falei muito com os jogadores sobre a importância de um jogo como esse, de termos a calma e o foco das nossas energias naquilo que nós controlávamos. Fizemos também dois ajustes táticos, no primeiro tempo tínhamos só dois jogadores de cada lado, na segunda tínhamos três”, explicou.
O grande momento do Palmeiras vem com o sucesso da dupla Flaco López e Vitor Roque, que brilhou contra o River. Entretanto, o treinador avalia que a sequência positiva é fruto de fatores que vão desde todo o elenco até a arquibancada.
“Eu não posso falar desses dois jogadores sem falar daquilo que é a energia da equipe. Não só dos que jogam, mas daqueles que não jogam, da energia do jogo. É fácil de perceber quando os torcedores estão conosco, a gente sente isso na pele. Quando todos os torcedores estão conosco, a diretoria acredita naquilo que o treinador faz, o treinador acredita nos jogadores e os jogadores no treinador. Esses quatro pilares estão no mesmo sentido, estamos mais próximos de fazer jogos como esse”, destacou.
Abel Ferreira levou o Verdão pela quinta vez à semifinal da Libertadores – Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Apesar da classificação, Abel confessou que não esquece da pressão sofrida pela torcida após a eliminação na Copa do Brasil. O português enfatizou que não mudou nada do considerado mau momento na temporada e disse que o fato ficou marcado no coração.
“Já disse várias vezes, o Brasil é um país especial, mas não pode ser do 8 ou do 80. Vocês sabem muito bem o que a torcida fez comigo e eu sou exatamente o mesmo. Não esqueço daquilo que fizeram, daquilo que me chamaram, a mim e aos meus jogadores, não esqueço. Isso está marcado no meu coração, algo que sangra por dentro”, relatou.
O treinador usou a saída de Renato Gaúcho no Fluminense para exemplificar a realidade do futebol brasileiro. Abel afirmou que não consegue entender como são tomadas as decisões, mas comentou a diferença de avaliação com os diferentes resultados.
“Fico muito triste ao ver o Renato Gaúcho deixar o Fluminense depois de fazer uma campanha extraordinária no Mundial. Às vezes custa-me entender isso, mas as decisões não são nossas, há coisas que são culturais, que não vão mudar. Vamos continuar neste caminho de quando vencemos somos os melhores do mundo e quando perdemos somos uma porcaria”, pontuou.