Zerozero
·24 de noviembre de 2024
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O FC Porto está eliminado da Taça de Portugal. Os dragões perderam na casa do Moreirense, por 2-1, depois de terem estado a ganhar. Os adeptos não gostaram da exibição e pediram a demissão do técnico Vítor Bruno.
Os portistas não sabem entrar em jogo de outra: os dragões pressionaram mais o Moreirense e rapidamente assumiram as despesas do encontro. A forma como os homens da frente (mais Danny Namaso, do que Navarro) obrigaram o clube de Moreira de Cónegos a jogar com menos critério, fez com que os azuis-e-brancos fossem mais perigosos.
Os azuis-e-brancos tiveram como missão estratégica explorar os corredores, sempre a partir da zona central. Alan Varela, Nico González e Fábio Vieira tiveram muito em jogo, na fase de construção, mas o setor defensivo ficou mais curto. O Moreirense conseguiu aguentar a entrada forte dos portistas e mostrou que também sabe jogar.
César Peixoto pediu sempre futebol apoiado, mas nem sempre foi possível. Ainda assim, os minhotos souber explorar as costas de Francisco Moura e João Mário, para colocar Cláudio Ramos em sentido.
Descoberto o mapa para a baliza, era só preciso esperar o momento certo para abrir o marcador. O FC Porto tentou muito mais do que o Moreirense, mas teve sempre uma defesa em bloco que travou as tentativas dos rapazes de Vítor Bruno. Foi, por isso, num lance de recurso que os dragões marcaram o primeiro golo: João Mário cruzou de pé esquerdo e Pepê marcou de cabeça.
O golo acabou por não ser bom amigo para o FC Porto. A equipa de Vítor Bruno baixou a sua intensidade, de forma inexplicável, e o Moreirense aproveitou a oportunidade para chegar com mais perigo à baliza portista. Foi num desses ataques que Luís Asué fez o golo do empate, depois do cruzamento de Frimpong.
Os dragões perceberam da pior forma que um golo de vantagem só é suficiente no final do jogo. O fim da primeira parte teve mais duelos e o FC Porto a apertar a baliza de Caio Secco, mas o empate não se alterou.
O início da segunda parte foi muito incaracterístico. As equipas acumularam erros sem sentido, depois de uma primeira parte quase imaculada. Danny Namaso desperdiçou um lance isolado de forma incrível e Asué obrigou Cláudio Ramos a uma defesa apertada.
O jogo foi muito tenso e as duas equipas perceberam que o tempo de reação seria cada vez menor e como tal passaram a ser mais cautelosas a defender. Ainda assim, Vítor Bruno arriscou tudo, com Samu e Galeno, mas a palavra criatividade não entrou no dicionário portista. Os dragões tiveram grandes problemas em fugir do plano B e o Moreirense ficou sempre confortável com a pressão portista.
A equipa de César Peixoto explorou as fragilidades da defesa azul-e-branca e foi feliz. Moura acusou o cansaço fez o corte duvidoso. Tiago Martins marcou grande penalidade e os minhotos viraram o resultado.
A perder, o FC Porto tentou de forma mais direta, mas essa nunca foi a base de trabalho de Vítor Bruno e não houve forma de inverter a tendência: os dragões perderam, foram eliminados da Taça de Portugal e o técnico portista voltou a ser muito contestado. São três derrotas seguidas.
Quando ao Moreirense celebrou a sua passagem, numa época onde a equipa de César Peixoto continua a fazer valer-se do fator casa, onde ainda não perdeu esta temporada.