Leonino
·9 de noviembre de 2024
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Rui Malheiro deixou elogios a Rúben Amorim depois do último jogo do técnico ao serviço do Sporting, em Alvalade. Ao jornal Record, o analista abordou o encontro entre leões e Manchester City e, apesar da vitória expressiva na Champions (4-1), explicou que os verdes e brancos cometeram muitos erros na primeira parte.
“Amorim merece ser considerado como o melhor treinador da excelsa narrativa leonina. Em 4 anos e nove meses, metamorfoseou o Sporting na equipa mais forte em Portugal. Adolesceu o seu modelo de jogo de ano para ano, e os reflexos são ainda mais visíveis que os vários títulos e troféus conquistados”.
“Tal como Rúben Amorim admitiu, de volta ao registo de franqueza desarmante, no final da partida, a vitória robusta sobre o Man. City não resultou de uma exibição linear. A primeira parte foi extremamente árdua para o Sporting, que cometeu vários erros com bola (...) e sem bola, ao sentir amplas arduidades em acompanhar a qualidade técnica, a velocidade de execução e a intensidade cerebral – técnica, tática, física e mental – dos ‘citizens’. Por isso, os comandados de Guardiola adiantaram-se precocemente no marcador”, atirou.
“Só que mesmo em apuros para evitar o 2-0, o Sporting nunca desistiu de procurar atacar. Fê-lo, em várias situações, de forma precipitada, buscando Gyokeres na zona do imberbe Simpson-Pusey, até que, de forma mais pensada e elaborada(...) chegou, aos 38 minutos, ao empate. (...) Um tento que teve um efeito tranquilizante nos verde-e-brancos, que passaram a abdicar das saídas curtas desde Israel nos pontapés de baliza”, explicou o comentador.
"Rúben Amorim tinha uma carta na manga ao intervalo. Preparou a equipa para defender mais próxima do 5x4x1 em losango", explicando também que os golos ajudaram a equipa: “Só que antes que essa alteração produzisse o efeito pretendido, o que sucedeu, o Sporting colocou-se a vencer, aos 49 minutos, por 3-1 (...) Abanado pela desvantagem de dois golos, o Man. City demorou a reentrar no jogo, muito por mérito da reorganização defensiva preconizada por Amorim”, acrescentou.
"Um remate de Bernardo bloqueado de forma irregular por Diomande redundou num castigo máximo que Haaland disparou contra a barra. Foi o golpe fatal nos ‘citizens’. Até ao fim, acabou por ser o Sporting a estar mais perto do quarto golo. Ederson negou-o a Gyokeres, isolado por Pote, mas o sueco, novamente de penálti, assinaria o 4-1", terminou Rui Malheiro.