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·19 de marzo de 2025

Analista mostra que De La Cruz e Léo Ortiz são pilares da saída de bola

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O nível da saída de bola do Flamengo chegou a um ponto que faz até a torcida bater palmas. Filipe Luís azeitou o time, e principalmente a construção de jogo e criação de vantagens, tornando o Mengão quase imbatível.

Para o analista tático Raphael Rabello, do canal Falando de Tática, Léo Ortiz e Nico de la Cruz possuem grande participação nisso.


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"Ortiz e De La Cruz tomam conta dessa saída de bola. São muito qualificados", afirma o analista, que inicia avaliando a participação do uruguaio.

"De La Cruz se distancia dos adversários. Como quem não quer nada, mapeia, controla a distância, se desloca para o espaço e sorrateiramente se desloca para as costas do adversário. Quando o adversário fica na dúvida, ele já se deslocou, acha espaço, progride, domina, gira e joga com coragem", analisa.

De La Cruz mapeia e esconde intenção

O uruguaio se mostra muito inteligente, além da qualidade para colocar as bolas nos lugares certos. Mas um dos elementos principais que o ajudam a conseguir isso é o seu movimento, sempre escondendo sua intenção visando confundir a marcação para tocar no seu real foco de interesse.

"No meio de dois, dá um tapa para onde tem menos pressão. Movimento interessante, esconde a intenção, perfila o corpo como quem vai fazer o passe para o outro lado, e acha um passe dentro. O adversário está perfilado para defender um passe do outro lado e nem imagina que vai entrar por dentro. Tem muito essa capacidade de esconder a intenção e gerar engano no adversário", explica.

Além disso, o raciocínio rápido é mais um fator auxiliador, além da movimentação para dar opção aos companheiros, se colocando nos lugares opostos ao dos marcadores rivais.

"Identifica vantagem com rapidez, sempre mapeando, vendo de onde está vindo a pressão. Quando há uma pressão maior, ele percebe o movimento, vai para o outro lado inverso do adversário, gerando linha de passe para o companheiro. Sem precisar se movimentar muito, no contramovimento do adversário", diz.

O uruguaio também sabe exatamente ondo enfiar a bola em busca de vantagens: "Tem muito entendimento das zonas não povoadas, que estão sem pressão. Tira da zona de pressão".

Léo Ortiz 'faz os adversários de bobo'

Esse jogo de engano com a marcação também é bem aplicado, que segundo o analista, faz de bobo quem tenta se aproximar visando atrapalhar sua saída de bola.

"Léo Ortiz faz os adversários de bobo! Ele olha para a profundidade, vê o movimento do adversário. Está vindo rápido? Tira no drible. Tem qualidade para achar esses dribles. Percebe o movimento e dá um tapa, acha passe progressivo, por dentro, com muita coragem, e deixa o Flamengo em vantagem", analisa.

Ele destaca ainda que Ortiz "normalmente acerta os lançamentos" e tem uma "fatiada linda". Mas seu refino é de grande destaque,

"Gesto técnico bonito e apurado, acerta os lançamentos no pé. Tira com drible, com passe progressivo, passe cavado, passe longo, tem um repertório infinito e toma sempre a melhor decisão", aponta.

Ainda sobre enganar os adversários sobre suas intenções, Raphael enriquece sobre o jogo de Ortiz.

"Movimento curto, alavanca é curta para dar o tapa antes do adversário. Isso dificulta a vida do opositor. Engana o adversário deixando a bola correr para trás. Dá a entender que vai dar no Rossi, o adversário vai no goleiro e ele dá um tapa para o lado. Deixa o adversário na saudade", comenta.

Léo Ortiz aguarda a construção da vantagem, e por isso, não solta a bola enquanto não for pressionado, para, enfim, gerar espaços no campo.

"Muita coragem para jogar, conduz no meio de três e só dá o passe quando é abordado. Porque aí ele sabe que está libertando o companheiro. Um absurdo o que jogam esses dois", analisa, concluindo que o "Flamengo tem uma saída de bola muito eficiente, é um espetáculo". Veja a análise completa abaixo.

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